O Instituto Nacional de Habitação (INH) distribuiu, na presença do Governador Civil, Filipe Neto Brandão, comparticipações no valor de 75 mil euros, por três famílias do Corgo de Baixo, que viram arder as suas casas de habitação, em Setembro, do ano passado, bem como por algumas famílias de Alvarenga, concelho de Arouca.

Para José Teixeira Monteiro, presidente do INH, trata-se “de um acto de solidariedade”, com grande objectivo de “resolver situações de carência habitacional”, ao mesmo tempo que se mostrou agradado com a rapidez como decorreu todo este processo.

Por sua vez, o subsecretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade, que vincou, no seu discurso, a ideia da solidariedade “para com aqueles que sofreram uma tragédia, que o país não conseguiu evitar”.

Depois, abordou o tema da prevenção e falou de “políticas estruturais para a floresta”, garantindo que o Ministério da Tutela dará a máxima prioridade à missão de “dotar o país das condições necessárias para proceder a um combate eficaz aos incêndios”, já que, considerou, “depois de anos de estudos, é altura de pegar no conhecimento adquirido e levá-lo para o terreno”.

Recorde-se, que uma das medidas implementadas foi a criação de um corpo de 320 homens, do Grupo de Operações de Socorro da GNR, que serão distribuídos pelas zonas de maior risco, e que têm como grande meta chegar aos fogos nos primeiros quinze minutos.

Outras acções planeadas pelo Ministério da Tutela prendem-se com reforço meios aéreos, a formação dos comandantes dos bombeiros, bem como melhor apetrechamento das corporações.