A Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga recusa um quadro alarmista e diz que não há qualquer pedido de demissão coletivo na urgência.
Tem sido noticiado que Elsa Rocha deu prazo para o hospital responder a medidas que considera urgentes e, dessa forma, reverter o pedido de demissão.
Esta quarta foi a vez da administração vir a público tomar posição garantindo que o funcionamento é normal.
“Considerando as notícias recentes sobre o Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga vem informar a população que o Serviço de Urgência está a funcionar num quadro de total normalidade”.
Em nota divulgada ao início da tarde, é referido que “apenas existe uma situação única de pedido de demissão da Diretora” e que ao contrário do que tem sido noticiado “não existiu qualquer pedido coletivo de demissão por parte de 40 médicos clínicos gerais”.
Explica a administração que os médicos estão na condição de “prestadores de serviços independentes” e “continuam a colaborar normalmente e sem quaisquer ruturas nas equipas”.
“Importa reafirmar que a segurança e a qualidade dos cuidados prestados no Serviço de Urgência estão asseguradas não havendo qualquer prejuízo da normal atividade”, resume a estrutura liderada por Margarida França.
O tema da demissão da responsável da urgência e a solidariedade manifestada por membros da equipa vai ser alvo de escrutínio na Assembleia da
República.
O Bloco de Esquerda solicitou uma audição urgente no Parlamento do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e da diretora demissionária do Serviço de Urgência.
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