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07-05-2015

Salgueiro – Soza: Família à espera de uma habitação social



O casal de Salgueiro (Soza), que em agosto de 2014 viu a moradia em que vivia ser consumida pelas chamas, continua a viver momentos dramáticos. Apesar de alojados em casa de renda, após terem partilhado, a título provisório, os anexos de um familiar, Fátima, Sérgio de Sousa e o pequeno Alessander vivem, agora, com a ajuda da Cáritas e dos amigos.
Desempregados, concluíram, há cerca de um mês, um programa de ocupação, ligado ao emprego e inserção. Tanto quanto apurámos, cada um dos cônjuges terá recebido uma verba mensal igual ao salário mínimo, com a autarquia a antecipar a componente que cabe à câmara pagar no âmbito daquele tipo de contratos.
Sabe-se que o casal voltou a candidatar-se ao “rendimento social de inserção” mas, para já, o processo encontra-se em fase de instrução. Pode demorar “uma ou duas semanas” a obter despacho, como disse fonte conhecedora do processo.
Em avaliação está, também, uma candidatura ao realojamento do casal, por parte da câmara. O concurso para atribuição de uma habitação social terminou a 18 de março, pelo que é expectável que a decisão possa ser conhecida em breve.
Até lá, a família vai continuar a morar em Soza, numa casa que, reconhecem, tem “poucas condições”. “É muito húmida, e o nosso filho está sempre doente, com infeções pulmonares”, alega o progenitor, que confessa já não ter “dinheiro para pagar a renda e a conta da farmácia”.
Dramática, a situação do casal “Sousas” está a ser acompanhada, com preocupação, pela autarquia e segurança social, que estão a fazer “tudo o que é possível” para ajudar a referida família.
No caso da câmara, o presidente da edilidade vaguense já admitiu que “tendo em conta a existência de uma criança, vamos ter o máximo de atenção”, no tratamento deste caso. Ainda segundo Silvério Regalado, a família encontra-se “devidamente sinalizada”, e como tal, “a câmara não deixará de apoiar esta família, sempre que entender”.
Eduardo Jaques/Colaborado


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