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28-04-2014

Aveiro: Comemorar Abril é demonstrar aos portugueses “que nada está perdido para sempre” - PCP.


O PCP diz que o 25 de Abril é o mote para manter a luta de quem aspira a mais justiça social e as Europeias de 25 de Maio são o ponto ...

O PCP diz que o 25 de Abril é o mote para manter a luta de quem aspira a mais justiça social e as Europeias de 25 de Maio são o ponto de referência. “Contra todos as operações de branqueamento que procuram limitar o 25 de Abril ao levantamento militar, importa explicar sobretudo às gerações mais novas que o 25 de Abril não se circunscreve a uma data, é antes um processo que se estende muito para lá do 25 de Abril de 1974 e que começa muito antes”, salienta o PCP em referência aos 48 anos de resistência à ditadura fascista.

A celebração dos 40 anos do 25 de Abril mereceu uma análise detalhada aos diferentes momentos da história contemporânea. “Prossegue depois com as conquistas sociais que transformaram radicalmente o país” destacando as “nacionalizações que permitiram salvar a revolução e concretizar as aspirações mais justas do povo e dos trabalhadores”.

Para o PCP que constrói a análise em três tempos, a Revolução prossegue depois já em 1976, “com a resistência à contra-ofensiva do grande capital, que com a prestimosa ajuda do PS, juntamente com PSD e CDS fez aprovar a lei dos contratos a prazo, o fim da reforma agrária, a primeira intervenção do FMI e as privatizações”.

A data acabou por ser momento para o PCP lembrar que as eleições ao Parlamento Europeu são forma de “comemorar Abril, trazendo os seus ideais para a actualidade, e demonstrando aos portugueses que nada está perdido para sempre”.

Os 40 anos do 25 de Abril acabaram mesmo por merecer balanço aos tempos da integração europeia. “Os fracassos das política da União Europeia estão à vista, não só ao longo das últimas décadas, em que fomos ficando mais pobres, mas também nos últimos três anos de pacto de agressão que não resolveu nenhum dos problemas em nome dos quais foram impostos ao povo português tantos sacrifícios”.

A direção regional de Aveiro vê na penalização da maioria “um enorme contributo para a queda desta governo e desta política, condição obrigatória para a mudança de rumo que Portugal precisa e que os trabalhadores anseiam”.


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