A Santa Casa da Misericórdia de Anadia assinalou o seu 101.º aniversário, no passado dia 8 de Dezembro. Cinco funcionárias foram distinguidas com galardões por se encontrarem a trabalhar na instituição, há 20 anos. Neste dia, foi também inaugurada a exposição "Meninos Deus", patente no Museu José Luciano de Castro.
"Dá-nos algum alento ter funcionários com tantos anos de serviço", pois significa que "a instituição não está a morrer, e os funcionários sentem-se bem nela", afirmou Carlos Matos, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Anadia.
Idalina Gonçalves foi a primeira a receber o galardão. Funcionária com mais anos de casa na instituição, foi distinguida, no ano passado, aquando da comemoração do centenário, cerimónia em que não pode estar presente. O seu nome foi então novamente ouvido no 101º aniversário. Isabel Pereira, Carla Carvalho, Rosa Simões, Maria Júlia Ribeiro e Maria Teresa Alves, receberam o galardão de 20 anos ao serviço da Santa Casa da Misericórdia de Anadia.
Investimento.
Fazendo uma retrospectiva sobre o ano do centenário, Carlos Matos considera que correu "bem" apesar da crise. Não só "porque tudo o que fizemos no âmbito do centenário correu bem", como também "porque foi um ano em que fizemos investimentos de vulto nos dois lares". Deu como exemplo a melhoria das condições nas salas e a nível de mobiliário na parte da infância. O provedor aproveitou a ocasião para informar que o projecto CADI - Centro de Atendimento e Desenvolvimento Integrado, foi aprovado por mais três anos. "Na zona Centro, o nosso projecto foi o primeiro classificado", anunciou.
Meninos Deus.
Em madeira, porcelana e cerâmica, são vários os materiais utilizados nas peças da exposição temporária "Meninos Deus", inaugurada neste dia. Patente ao público, ao longo de três meses, dá a conhecer figuras, datadas do século XVII, XVIII e XIX. As peças podem ser vistas no Museu José Luciano de Castro.
Rita de Freitas Gomes
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