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	| | NOTÍCIAS |  |  |  |  | 22-04-2008 
 |  | Os professores se vão estar atentos
 |  | Aveir - Professores manifestam-se, sindicalistas explicam-se |  | 
 
 |  | O protocolo de entendimento entre a Plataforma Sindical e o Ministério da Educação não desmobilizou os professores que ontem se manifestaram em Aveiro, exigindo a revisão do respectivo Estatuto. 
 Os docentes, cerca de quatro centenas, desfilaram pela Avenida Lourenço Peixinho até à Praça Melo Freitas, empunhando tarjas e entoando palavras de ordem, para exigirem uma carreira única.
 
 Já na Praça, esse mesmo entendimento com o Ministério da Educação foi explicado e justificado aos participantes pelos dirigentes das diferentes forças sindicais da Plataforma.
 
 Guedes da Silva, do SINDEP, disse que o entendimento alcançado foi “o mínimo indispensável para que o terceiro período possa ser vivido em paz nas escolas” mas garantiu que a luta dos professores se vai manter.
 
 Para Guedes da Silva, os professores não estão satisfeitos porque não aceitam a divisão da carreira em duas categorias, “que visa impedir que a maioria possa atingir os escalões de topo” e continuam a estar “contra o modelo de avaliação”.
 
 Das negociações com o governo deu conta de dois importantes resultados: “Conseguimos que a avaliação fosse reduzida a uma ficha de auto-avaliação sem consequências para a carreira e garantimos um mínimo de horas para o trabalho individual dos professores”, explicou.
 
 Aquele dirigente sindical garantiu que, apesar do protocolo com o Governo, os professores se vão manter “atentos e unidos por uma escola pública que corresponda às necessidades dos jovens e do País”.
 
 José Frade do Sindicato de Professores da Zona Centro fez um apelo à unidade da classe, salientando que a ministra da Educação voltou à mesa da negociação pressionada pela luta dos professores e concluiu que essa mobilização “levou a uma vitória histórica”.
 
 “Vamos forçar este Governo a ceder porque não vamos parar a luta”, incentivou.
 
 Francisco Almeida, do secretariado nacional da FENPROF, justificou a continuação do protesto dos professores por não aceitarem a divisão em duas categorias, bem como a imposição de uma prova de ingresso para os jovens professores, pelo que reivindicam a revisão do Estatuto.
 
 Segundo Francisco Almeida, o protocolo de entendimento com o Ministério da Educação pretendeu responder às questões imediatas que motivaram a marcha de 08 de Março em Lisboa.
 
 Quanto ao modelo de avaliação, “este ano não se aplica a um único professor, pois os sete mil com processo de avaliação não o serão pelo modelo que o Ministério queria impor”.
 
 “No próximo ano, estará em experimentação, com uma comissão paritária para avaliar a sua aplicação e em 2009 será alterado”, explicou, concluindo que “o modelo proposto pelo Ministério foi derrotado pelos professores”.
 
 No que respeita aos horários, classificou como “uma importante conquista dos professores” a fixação de mínimos para o trabalho individual”.
 
 “É preciso recordar que os órgãos de gestão organizavam os horários muitas vezes numa lógica de quero posso e mando”, disse.
 
 Outra “conquista” que valorizou foi o facto do novo índice remuneratório no topo da carreira não implicar maior número de anos”.
 
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