O presidente da Câmara de Águeda, Gil Nadais, em nome da credibilidade da acção governativa, da transparência e da racionalidade das decisões, escreveu ao secretário de Estado Adjunto e da Justiça, a exigir a correcção do Mapa judiciário que retirou de Águeda o juízo de grande instância cível.
Gil Nadais afirma estar convencido que "a alteração efectuada - ao arrepio das linhas orientadoras definidas nas propostas apresentadas - se tratou de um mero lapso que irá ser corrigido". Contudo, "se estou enganado, se as alterações resultaram de pressões ilegítimas, apenas destinadas a calar alguma possível contestação, se foi escolhido o caminho de ceder para não ter chatices, se foram ignorados os princípios éticos que devem estar subjacentes à acção governativa, quero afirmar que tudo farei e que mobilizarei a população do meu concelho para que seja reposta a solução que cumpre as linhas da nova organização judiciária".
Gil Nadais afirma ainda que "a actividade política está desacreditada pelos desvarios que têm sido cometidos por muitos e que para ser credível deve ser exercida com sentido de serviço público, de forma coerente e orientada para a satisfação do bem comum e o alcance da justiça".