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NOTÍCIAS | | | 01-02-2008
| Litério Marques convida ministra a visitar hospital
| Anadia - Autarca demarca-se de novos protestos |
| O presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques, anunciou hoje que não participa em mais nenhum protesto pela reabertura da urgência hospitalar, enquanto a nova ministra não tiver oportunidade de estudar em profundidade o assunto.
"Queremos diálogo e estamos preparados para isso. Com a minha participação não há mais manifestações e entendo que a nova ministra da Saúde deve dispor de um tempo razoável para estudar o assunto em profundidade", disse o autarca.
Litério Marques falava aos jornalistas à margem da apresentação da primeira exposição colectiva de Arte Contemporânea da Bairrada, no Museu do Vinho, Anadia.
Afirmando a sua "abertura total ao diálogo", Litério Marques garantiu que Ana Jorge terá no presidente da Câmara de Anadia um interlocutor construtivo, se assim o desejar, e anunciou que tenciona convidar a nova ministra a visitar o Hospital de Anadia, assim que ela tiver disponibilidade de agenda.
"Vamos convidar a nova ministra a visitar o Hospital de Anadia e procurar que haja o melhor entendimento", disse.
Confrontado com a posição do primeiro-ministro de que as medidas tomadas seriam mantidas, Litério Marques mantém a esperança de que seja encontrada uma solução que "vá ao encontro dos interesses das populações".
"O que se fez em Anadia não é uma situação resolvida pelo que decidir bem não será voltar atrás", declarou.
Sobre os termos de um possível acordo com o Ministério da Saúde, o presidente da Câmara afirma estar na disposição de aceitar "tudo o que for construtivo para o Hospital de Anadia" e entende que o mesmo "pode constituir uma mais-valia para ajudar a desbloquear alguns problemas que se verificam nos hospitais de Aveiro e Coimbra".
Sublinhou, no entanto, que "assim como ninguém troca uma casa por um carro, também a população de Anadia não troca o seu Hospital por uma ambulância, como se pretendia".
Litério Marques justificou o seu envolvimento nos protestos pela manutenção da urgência hospitalar por "dever cívico": "Não tenho nenhum interesse político. Trata-se da atitude cívica do presidente da Câmara, quando estão em causa os interesses das pessoas e é minha obrigação estar ao lado da população".
Sobre a possibilidade de virem a ocorrer novos protestos, por iniciativa do movimento "Unidos pela Saúde", Litério Marques demarca-se.
"Pessoalmente não concordo com novas manifestações, em que não participarei, mas estamos num país livre.
Entendo que a ministra merece que se crie um clima propício a negociações, que possam favorecer uma decisão com tranquilidade", concluiu.
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