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05-09-2007

Depois a política corrompeu a senhora


Editorial - Reeducar

O regresso aos trabalhos escolares não parece ser o mais pacífico como seria de esperar por pais e educadores. A actual ministra, Maria de Lurdes Rodrigues deu, no início do seu ministério governativo, a ideia de ser uma pessoa simples, conhecedora dos problemas da educação, interessada e disposta a cortar os privilégios excessivos, começa agora a dar os mesmos sinais preocupantes de que não é a pessoa que imaginávamos. Desse tempo recordo a ideia de fixar os professores nas escolas durante 3 anos, de fechar escolas sem alunos, de obrigar a tapar os chamados "furos" com estudo acompanhado. A forma como lidou com as greves foram exemplos de bom que fez. Depois a política corrompeu a senhora.

Foi com pessoas directamente sob seu mando que se escreveram as páginas mais vergonhosas sobre censura democrática (vide caso Charrua) e onde a senhora ministra assobiava para o lado como se nada fosse com ela. Foi com ela que fizeram concursos para professores titulares sem que ao menos organizassem correctivamente os critérios. Desde o procurador-geral ao seu próprio secretário de estado, passando por muitos professores e pelos sindicatos, todos viram problemas. A senhora ministra não viu nada e decidiu fazer uns ajustes tornando a aumentar as injustiças e os danos colaterais.

Mas quase não quis acreditar quando vi a senhora ministra dizer, a propósito dos concursos para professores, em que ficaram praticamente 40.000 de fora, que era melhor não escolherem essa profissão pois estava congestionada. Então, quem é que define a política de acesso universitário perante as necessidades de Portugal? O Governo do Zimbabué? Não falará a senhora com o colega responsável pela pasta do ensino superior? Não coordenam as políticas?

António Granjeia*

*Director do Jornal da Bairrada


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