passado, a seu pedido, da Associação de Turismo Centro de Portugal (ATCP), por discordar do trabalho que vinha sendo desenvolvido pela equipa coordenada por Pedro Machado, a Região de Turismo «Rota da Luz» manifestou-se, há dias, favorável à extinção da secção de promoção turística daquele órgão, aprovada em assembleia-geral. E já veio a terreiro defender a criação de um outro organismo, que melhor corresponda ao «policentrismo dos produtos turísticos da região». Conta, para já, com o apoio da Câmara de Vagos. Em declarações a este jornal, Rui Cruz considerou que «face ao que tem sido produzido pelas diversas regiões de turismo, a decisão do Governo não podia ser outra», argumentando que, desde que foi criada, a «Rota da Luz» também nunca teve a projecção que lhe era devida.
«O turismo é hoje uma indústria nacional de relevo e, como tal deve ser cada vez mais apoiado e promovido», assinalou o edil de Vagos, ressalvando que, desde que a equipa, liderada por Pedro Silva tomou posse, a «Rota da Luz» já possui projectos «mais credíveis».
Daí que, em matéria de «estratégias de intervenção», o presidente da Câmara de Vagos apoie as iniciativas defendidas por aquele organismo aveirense. Que conforme já foi anunciado, pretende acelerar, em parceria com outras regiões de turismo e agentes privados, a construção de um novo modelo associativo regional, alegadamente «mais representativo, estável e sustentável».
Quanto a Vagos, o presidente da autarquia considera que, futuramente, o concelho deve vir a reger-se pela proposta de ordenamento inscrita no Plano Director Municipal (PDM). «A nível do desenvolvimento turístico concelhio com impacto municipal, regional ou nacional, está lá tudo», admitiu aquela autarca, adiantando que, logo que for aprovada a revisão em curso, o PDM «vai mudar o concelho de Vagos em todas as perspectivas».
