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22-03-2007

Material foi apreendido numa sucateira de Águeda


Viseu - GNR apreendeu mais de uma tonelada de cobre e alumínio em Águeda

Mais de uma tonelada de material em cobre e alumínio avaliado em cerca de 300 mil euros, supostamente resultado de vários furtos, foi apreendida numa sucateira de Águeda, anunciou hoje a GNR de Viseu.

Segundo fonte da GNR, esta apreensão foi a maior de sempre deste tipo de material realizada pelo Núcleo de Investigação Criminal de Viseu, na sequência de averiguações iniciadas em Julho de 2006.

O proprietário da sucateira, de 51 anos, foi constituído arguido, acusado do crime de receptação de material, uma vez que não soube justificar a sua proveniência, acrescentou.

Entre a enorme lista de material apreendido, encontram-se sete caldeiras de alambique em cobre, cinco caldeiras de água em alumínio, 500 quilos de fios de cobre e alumínio, braseiras em cobre, um pote de azeite em alumínio e diversas ferramentas. Nos últimos meses, o distrito de Viseu tem sido alvo de vários furtos de cobre, quer do interior de empresas, quer de linhas de telefone ou electricidade, sendo a parte Sul a mais fustigada.

Por exemplo, na madrugada de domingo para segunda-feira tinham sido furtados 4.250 quilos de cobre de um alambique de Viseu, com o assalto a provocar um prejuízo total de cerca de cem mil euros.

Na semana passada, tinham sido levados fios de cobre avaliados em cerca de 10 mil euros de uma fábrica desactivada de S. João da Pesqueira.

Ainda na terça-feira, o comandante do destacamento de Viseu da GNR, José Ferreira, reconheceu à Agência Lusa a dificuldade na resolução destes casos, dado que "o cobre deve ser derretido na própria noite em que é furtado", sendo difícil apurar a sua proveniência.

Na semana passada, a GNR de Lamego identificou três cidadãos romenos suspeitos de furto de fios de cobre, numa altura em que transportavam numa viatura 150 quilos desse material, junto àquela cidade.

No entanto, à semelhança do que aconteceu com o proprietário da sucateira de Águeda, também não ficaram detidos porque as autoridades não conseguiram associar o cobre às queixas de furto.


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