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26-09-2006

Candidata é da região de Aveiro


Venezuela Portuguesa da Silva candidata-se contra Hugo Chavez

Venezuela Portuguesa da Silva, luso-descendente e candidata às eleições presidenciais venezuelanas, que vão realizar-se no dia 03 de Dezembro, quer dar a conhecer ao país a comunidade portuguesa.

A advogada luso-descendente Venezuela Portuguesa da Silva, 52 anos, define-se como uma defensora dos direitos sociais e explicou à agência Lusa que tem orgulho nas suas raízes e no seu nome de baptismo que considera uma homenagem a Portugal e à Venezuela.

"O meu pai pôs-me este nome porque amava bastante esta pátria, a Venezuela, e queria deixar manifesto esse grande amor. Combinou-o com o nome Portuguesa para que nunca me esquecesse das minhas raízes. É um nome que me marca muitíssimo porque é grande, porque me identifica com duas culturas das quais tenho orgulho", disse à agência Lusa, a candidata presidencial.

Venezuela Portuguesa da Silva é apoiada pelo Movimento Nova Ordem Social e pretende dar a conhecer ao grande público a comunidade de origem portuguesa.

"Devemos fortalecer a comunidade porque trouxeram a este país desenvolvimento e trabalho. Os portugueses têm uma cultura, são muito unidos no aspecto familiar, construíram lares, tiveram descendência e legaram valores essenciais", frisou.

Para a candidata à presidência da Venezuela, a Nova Ordem Social é um movimento com preocupações sociais que, afirma, pode vir a ser uma "alternativa" ao Governo do presidente Hugo Chavez, à oposição e à "política tradicional."

"O povo vai conduzindo as nossas posições. Somos políticos sociais, acreditamos na democracia participativa, na liberdade e na igualdade. O nosso movimento é adaptável aos câmbios. Já caíram todos os impérios em que uma cabeça controla o povo", acrescentou.

Venezuela Portuguesa da Silva frisou que não vai renunciar e que a sua candidatura não faz parte de uma eventual estratégia para garantir as eleições, em caso de desistência dos principais candidatos da oposição, tal como aconteceu durante as legislativas de 2005.

"Apoiaremos todas as decisões, quem ganhe receberá de nós todo o apoio.

" Para a candidata presidencial "a insegurança é um problema grave no qual todos estamos imersos e que escapou ao Governo, e que não se resolve com mais cadeias."

Venezuela Portuguesa da Silva defende que a insegurança "é um problema mais profundo em que há que fortalecer a família e os valores familiares" e que, nesse sentido, são fundamentais planos sociais nos quais é importante a participação das mulheres, que representam 65 por cento da população do país."

Das suas propostas fazem parte a implementação de um organismo com capa cidade para administrar os gastos do Estado e avaliar a eficiência dos funcionár ios públicos, assim como o reforço do papel das "Missões", os programas Sociais e de Saúde criados pelo actual Governo.

A candidata presidencial, em 2003, foi coordenadora técnica do Projecto Especial de Habitação e um ano depois foi coordenadora da Missão para a Habitação, da Presidência da República da Venezuela.

Em 2005 participou na Missão Transporte como assessora da Confederação dos Transportes Unitários da Venezuela.

Participou em diversos projectos em áreas agrícolas e agro-industriais como directora institucional da Confederação de Agricultores e Ganadeiros.

A luso-descendente mantém contactos regulares com Portugal, sobretudo com a região de Aveiro.

"Sou neta de Manuel da Silva Cravo, um lutador social de Aveiro, onde além de várias obras, há uma rua e uma lavandaria com o seu nome, de quem herdei a minha sensibilidade pelas questões sociais".

Venezuela Portuguesa da Silva disse ainda que conhece Aveiro "mas habit uei-me a viver aqui, o meu sítio é este, a Venezuela".


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