Incompreensível burocracia

É que, em 26 de Junho de 2001 a banda solicitou a concessão da Declaração de Utilidade Pública, sem que até hoje, o processo esteja fechado favoravelmente. Desde essa data e até Fevereiro de 2004, segundo o deputado anadiense, foi sendo solicitada diversa documentação, elementos de informação que, disse, “mereceram respostas imediatas, por parte da Banda de Música de Anadia”.

Com esta burocracia toda, entre a apresentação do pedido inicial da declaração do dia de hoje, “passaram mais de cinco anos, sem que o processo de análise e decisão tenham terminado”, pois que “a celebridade que se espera e que seria desejável das instancias governamentais não se têm verificado, levando a que todo este imenso tempo tenha passado”.

Todavia, o deputado laranja declarou também ter informação que “aponta para o facto do processo se encontrar totalmente completo”, reunindo assim a banda de música todas as condições para a desejada concessão da declaração. Falta, unicamente, uma decisão final - “uma decisão que cabe ao governo, obviamente e urge ser tomada”.

Para José Manuel Ribeiro, não está em causa a justeza desse estatuto, legítima e merecida, ele só peca por tardio.

Preocupado o deputado, questionou o governo, através da presidência do Conselho de Ministros, que se vai ser concedida ou não a declaração de utilidade pública e, em casos afirmativo, quando é que será feito.

Números

3 de Outubro de 1949 - data da fundação

21 de Setembro de 1990 - Oficializada juridicamente no Cartório Notarial de Anadia

Fevereiro de 2002 - Assume a regência o jovem anadiense, André Bernardes Silva Dimas.

33 elementos de ambos os sexos são quantos compõem a banda, todos oriundos da sua própria escola de música, à excepção de um.

15 alunos frequentam a escola de música, alguns dos quais já fazem parte das fileiras da banda.

23 de Julho de 2003 - a banda gravou o seu primeiro Cd.