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05-04-2006

Termas de Vale da Mó — Anadia


Câmara de Anadia quer reforçar o caudal de água nas Termas

No âmbito do projecto de requalificação das Termas de Vale da Mó, a Câmara Municipal de Anadia, na qualidade de concessionária das Termas de Vale da Mó, acaba de proceder à adjudicação de trabalhos de pesquisa de água no perímetro de protecção das Termas, para reforço do caudal disponível.

Os trabalhos em curso, avançados ao nosso jornal pelo autarca Litério Marques, visam “dotar as Termas das melhores condições para tratamentos que passam, para além da simples ingestão de água, pela criação de balneários modernos, adequados, onde seja possível proceder à realização de tratamentos recorrendo a processos modernos e ainda mais eficazes.”

Criação de uma linha de engarrafamento

A JB Litério Marques confirmou ainda que os trabalhos, já adjudicados e em marcha, têm uma previsão de custo de cerca de 96 mil euros, tendo o primeiro furo sido executado junto das actuais instalações da Buvete: “trouxe óptimas perspectivas, uma vez que o caudal de água é suficiente para parte do que pretendemos fazer”.

O segundo furo, a realizar nas proximidades do primeiro, poderá, na opinião do edil anadiense, “alcançar uma maior disponibilidade de caudais, tendo em vista o alargamento do leque de indicações terapêuticas e técnicas termais”, não estando fora de cogitação (caso seja encontrada água com qualidade) a criação de uma linha de engarrafamento.

Litério Marques defende ainda que “logo que, concluída a prospecção em curso e em caso de sucesso, seguir-se-á o processo de avaliação de novas terapêuticas da água”, estando também em perspectiva a eventual realização de uma parceria, com privados, até porque, como sublinhou, “esperamos assim, que, no futuro, os aquistas das Termas de Vale da Mó possam ver alargadas e melhoradas as instalações da Termas, com novos tratamentos à sua disposição”.

Para já, a época termal, que se avizinha, vai começar a 1 de Junho, terminando a 31 de Outubro. Em funcionamento, idêntico ao dos anteriores anos, os aquistas podem, segundo o edil, “beneficiar das excelentes condições, da sua localização, do microclima existente”, condições que considera “excelentes para relaxar, descansar, aliviar o stress do dia a dia, ajudando a recuperações mais rápidas”.

O autarca acredita no sucesso da dinamização e requalificação das Termas pois como referiu ainda “são, de ano para ano, cada vez mais procuradas” e, “embora tenham estado numa situação muito precária e quase desactivadas, foram inteiramente recuperadas pela autarquia, estando presentemente dotadas de um espaço moderno, com sanitários, consultório médico e sala de espera”, concluindo que se trata de “um projecto, voltado para o futuro, ficando a ganhar, não só os habitantes locais, como todo o concelho”.

CAIXA

Características da água

A água mineral das Termas de Vale da Mó nasce biologicamente pura, sem cheiro e de sabor ligeiramente férreo. Trata-se de uma água hipotermal, francamente mineralizada, “moderadamente doce”, mas de reacção ácida.

Quimicamente, a água do Vale da Mó tem uma elevada estabilidade sendo, do ponto de vista iónico, uma água bicarbonatada magnesiana ferruginosa.

A sua composição química actual é a seguinte: temperatura da água: 16,1º C; pH (16,1º C): 6,38; Mineralização: 166,497 mg/l; HCO 3 - 87,08 mg/l; Mg 2+ 14,00 mg/l; Fe 2+ 8,80 mg/l.

Trata-se de uma “representante única deste tipo no património hidrológico português”, segundo o Laboratório da DGGM - Janeiro de 1993.

Indicações terapêuticas

As águas destas Termas estão indicadas para doenças do sangue (anemia e outras por carência de ferro); doenças gastrintestinais (gastroduodenais e hepatopatias); anorexias e convalescenças.

Catarina Cerca


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