Esta iniciativa da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), cuja 4ª edição será apresentada hoje na Câmara Municipal de Lisboa, vai decorrer todos os fins-de-semana até 15 de Fevereiro em nove cidades do país: Lisboa, Porto, Coimbra, Albufeira, Aveiro, Braga, Viseu, Leiria e Évora.

A campanha desenvolvida através das chamadas "Brigadas 100 por cento Cool" visa atingir jovens entre os 18 e os 25 anos, apelando para que um dos elementos de cada grupo se abstenha totalmente de ingerir bebidas alcoólicas de forma a conduzir os outros em segurança.

Numa primeira abordagem, as brigadas vão "registar" grupos de jovens à entrada para os espaços de diversão, quando ainda não houve consumo de álcool, alertando para "as vantagens de um comportamento mais seguro" e pedindo a nomeação de um elemento do grupo que possa levá-los a casa em segurança.

No segundo momento, as brigadas distribuem prémios aos condutores que provem - através do teste do álcool - que estão aptos a conduzir sem pôr em perigo os amigos e os restantes automobilistas.

O Presidente da República associou-se a esta edição da iniciativa.

Segundo a organização, a novidade desta 4ªfase a apresentar é o alargamento a todo o país das brigadas de rua "100 por cento Cool", assim como anúncios nos cinemas.

Na última edição desta iniciativa, decorrida entre 15 de Novembro de 2004 e 15 de Janeiro de 2005, um total 26.563 pessoas foram contactadas e 5.076 testes de alcoolémia foram realizados.

Só no primeiro mês da campanha de 2004/2005, quase 40 por cento dos 2.171 jovens condutores abordados pelas brigadas "100 por cento Cool" para realizarem testes de alcoolemia tinha níveis superiores aos 0,5 gramas de álcool por litro de sangue permitidos por lei.

Criada em Setembro de 2000, a ANEBE reúne as principais empresas de bebidas espirituosas em Portugal, e tem por objectivo o combate aos problemas de carácter social relacionados com o consumo excessivo ou inadequado de bebidas alcoólicas, assessoria à criação das leis e regulamentos aplicáveis ao sector e o apoio às autoridades competentes no sentido de travar a ilegalidade, a fraude e evasão fiscal e a concorrência desleal.