"Entre o final do ano e o primeiro trimestre de 2006, Portugal terá uma cobertura de banda larga a 100 por cento, qualquer casa poderá ter acesso à banda larga", adiantou Horta e Costa, que falava num congresso sobre telecomunicações organizado pela fundação Luso- espanhola, em Lisboa.

"Estamos a construir uma rede de auto-estrada de banda larga ao detalhe do indivíduo", afirmou o responsável, salientando que a generalização da banda larga é uma alavanca para o desenvolvimento do país.

A cobertura total do território português em banda larga, que segundo Horta e Costa estará disponível em zonas remotas, nomeadamente meios rurais, será conseguida através da tecnologia PicoDSLAM, desenvolvida pela PT Inovação, sedeada em Aveiro.

"É um equipamento pioneiro a nível mundial, que coloca mais uma vez a Portugal Telecom na leading edge [liderança] da inovação", acrescentou.

De acordo com o responsável, o grupo PT investiu mais de três mil milhões de euros em todo o projecto de banda larga, até à data.

O presidente executivo da PT adiantou que o grupo vai continuar a apostar nos serviços de voz sobre Internet (Voip), que permite a realização de chamadas telefónicas através dos computadores.

O grupo lançou recentemente o serviço Sapo Messenger, que permite realizar chamadas telefónicas entre computadores, e Miguel Horta e Costa adiantou que "está previsto para breve chamadas de computadores pessoais para telefone fixo".

Horta e Costa destacou que as redes de terceira geração móvel vão permitir massificar ao acesso à Internet em alta velocidade em Portugal.

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, um dos oradores do congresso, saudou o grupo PT pelo desenvolvimento da tecnologia que vai permitir obter uma cobertura total do país em banda larga.