domingo, 22 de Dezembro de 2024  05:14
PESQUISAR 
LÍNGUA  

O Portal D'Aveiro deseja-lhe Boas Festas

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Enguias de Escabeche

Enguias de Escabeche

Depois das enguias arranjadas, cortam-se as enguias em pedaços, temperam-se com sal.

Aqueça o óleo. Fritam-se ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
07-10-2005

Deputado exige inquérito “sério, transparente e rigoroso”


Anadia

O deputado Social Democrata, Jospé Manuel Ribeiro, eleito pelo Círculo de Aveiro apresentou, no passado dia 30 de Setembro, na Assembleia da República, um requerimento ao Ministro de Estado e da Administração Interna, no sentido de ver instaurado um inquérito “sério, transparente e rigoroso” no sentido de apurar todas as circunstâncias, bem como todas as responsabilidades, no incêndio que, proveniente dos vizinhos concelhos de Mortágua e Águeda, na madrugada do passado dia 18 de Setembro, atingiu o concelho de Anadia, destruindo muitos hectares de floresta, casas, carros, alfaias agrícolas, animais e tudo o que apanhava pela frente.

Uma tragédia que, segundo o deputado José Manuel Ribeiro, se transformou “num verdadeiro cenário dantesco, reduzindo a cinzas a aldeia do Corgo de Baixo, na freguesia de Avelãs de Cima, onde deixou várias famílias desalojadas”, “não havendo, no concelho de Anadia, memória de uma catástrofe desta amplitude”, em que “o único facto positivo foi não se terem registado baixas humanas, apesar do incêndio ter assumido contornos perigosíssimos”.

Ainda de acordo com o deputado laranja, a instauração de um inquérito justifica-se na medida em que “após o incêndio e sobretudo nos últimos dias, muitas notícias têm surgido, apontando para variadíssimas deficiências, a vários títulos no combate às chamas”.

As questões levantadas prendem-se com a necessidade de averiguar a razão “por que não foi dado qualquer alerta de incêndio,” até porque, como refere, “se o incêndio tivesse sido atacado em massa, ainda no concelho de Mortágua, a possibilidade de entrada nos concelhos de Anadia e Águeda seria muito diminuta”.

Por outro lado, o deputado quer saber se é verdade que “ o CDOS - Centro de Coordenação de Operações de Socorro (de Aveiro) - foi informado por volta das 4 horas da madrugada do dia 18, quanto à imprescindível necessidade de intervenção de meios aéreos, tendo sido respondido ao comando local das operações que o CMA - Centro de Meios Aéreos só iria abrir às 9 horas daquele mesmo dia, sendo que a primeira descarga seria previsível pelas 9:30 horas”, até porque “os meios aéreos só surgiram, no concelho de Anadia, por volta das 14:30 horas, ou seja, cerca de 5 horas depois do que estava previsto”.

Para José Manuel Ribeiro não restam dúvidas de que “se os meios aéreos tivessem actuado pela manhã, o incêndio não teria assumido tais proporções”, assim como não compreende a razão por que “houve substituição do COS - Comandante das Operações de Socorro, Comandante Dias Coimbra, por ordem do CDOS, passadas que eram mais de doze horas, após a entrada do incêndio no concelho de Anadia, quando já estava controlado, apesar das duas frentes que ainda existiam.” Uma situação que considera “incompreensível”, se for tida em conta que o Comandante Dias Coimbra é precisamente o Comandante do Corpo de Bombeiros de Anadia, bem como o Comandante de Zona Operacional.

José Ribeiro questiona ainda o facto de “ter sido garantido o reforço por uma coluna de bombeiros de corporações mais a norte, designadamente Espinho, Espinhenses, Esmoriz, Murtosa, Novos de Aveiro e Estarreja que acabaram por ir para outro local, nomeadamente para Bustelo (Águeda).” Uma situação que, segundo o deputado laranja, “demonstra uma clara e inaceitável descoordenação a nível supra-local”, destacando ainda o facto de “pelo menos, num caso concreto, se ter verificado a desmobilização de uma viatura de uma corporação de bombeiros vizinha do teatro de operações, sem qualquer autorização para esse efeito, quando os meios eram escassos e a propagação do incêndio ainda se verificava.”

O deputado questiona ainda a postura do Governador Civil de Aveiro, a existência de militares no terreno “que aconteceu quando o incêndio já estava totalmente apagado, não se sabendo quem deu ordem para a sua presença e menos se sabe quem os solicitou, nomeadamente numa fase em que pouco ou nada podiam fazer, com meios de transmissão completamente inadequados que não permitia comunicações com os bombeiros, a não ser, via telemóvel.”

Anadia


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®