Em Aveiro, no concelho de Albergaria-a-Velha foi accionado o Plano Municipal de Emergência, devido às chamas que lavram em Sernada e onde estão 250 bombeiros, 65 viaturas, cinco meios aéreos e um pelotão de militares.

No concelho de Santa Maria da Feira, deflagrou outro incêndio florestal em Codal, que está a ser combatido por 32 bombeiros, apoiados por oito veículos e um meio aéreo.

Em Coimbra, as chamas estão a lavrar em Olho Marinho, concelho de Vila Nova de Poiares, estando no local 189 bombeiros, 47 veículos e quatro meios aéreos, segundo fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

No distrito de Leiria deflagrou um incêndio em Bom Sucesso, concelho de Óbidos, que está a ser enfrentado por 37 bombeiros, com 10 veículos, segundo o SNBPC.

Em todo o distrito do Porto está um total de 531 bombeiros, 140 veículos, 15 meios aéreos e três pelotões de militares a trabalhar em acções de combate, prevenção, vigilância e rescaldo.

As chamas ainda lavram em Sernande, Paredes, onde se encontram 39 bombeiros, com 10 viaturas.

No mesmo concelho, mas em Bustelo, estão 98 bombeiros, com 30 veículos e três meios aéreos.

No concelho de Baião, em Volta Grande, encontram-se 39 bombeiros e 10 viaturas, enquanto no concelho de Maia estão 23 bombeiros, apoiados por 10 veículos, a combater um fogo na Rua Doutor Domingos Paiva, num terreno inculto.

Os restantes incêndios que lavravam no distrito do Porto já estão circunscritos, em fase de rescaldo ou vigilância.

No distrito de Viseu, estão 57 bombeiros, apoiados por 15 veículos, a combater um incêndio no concelho de Satão, em Romãs.

No distrito de Santarém regista-se um fogo em Cocharro, Salvaterra de Magos, onde estão 88 bombeiros e 26 veículos.

Na sequência dos incêndios registados hoje no país, e tendo em conta a previsão de continuação de tempo quente e seco, a Autoridade Nacional para os Incêndios Florestais (ANIF) recomenda aos presidentes de câmara que, preventivamente, reúnam todas as condições para que possam ser activados imediatamente os planos de emergência de Protecção Civil, em caso de necessidade.

Em comunicado, a ANIF apela aos cidadãos para terem "o máximo de cuidado na utilização dos espaços florestais", evitando fazer fogueiras ou lume de qualquer espécie nestes locais e colaborarem, no alerta de fogo, com os bombeiros.

"As juntas de freguesia, as associações de produtores florestais, as organizações de baldios, os párocos, devem exercer um papel activo, pela sua proximidade, na sensibilização das populações" e promover a adopção de cuidados redobrados neste período, lê-se num comunicado divulgado ao final da tarde.