domingo, 22 de Dezembro de 2024  10:13
PESQUISAR 
LÍNGUA  

O Portal D'Aveiro deseja-lhe Boas Festas

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Enguias de Escabeche

Enguias de Escabeche

Depois das enguias arranjadas, cortam-se as enguias em pedaços, temperam-se com sal.

Aqueça o óleo. Fritam-se ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
21-03-2005

Quercus apela ao fim do abate das florestas de carvalho


Dia Mundial da Árvore

O Dia Mundial da Árvore, que hoje se comemora, levou os ambientalistas da Quercus a exigirem ao governo a protecção legal das florestas de carvalho, à semelhança do que já existe para os sobreiros e azinheiras.

"A lei não tem de ser tão restrita como a dos sobreiros e azinheiras. Mas, de alguma forma, tem de se impedir o abate dos carvalhais", defendeu Domingos Patacho, da Quercus, em declarações à agência Lusa.

Este responsável justificou que os sobreiros e azinheiras, que estão protegidos pelo decreto-lei 169/2001, representam cerca de 37 por cento da área florestal portuguesa.

Os carvalhos autóctones constituem apenas quatro por cento da floresta portuguesa e, por isso mesmo, devem ser protegidos, segundo Domingos Patacho.

"Estas áreas, muitas vezes de pequena dimensão, apresentam uma elevada importância ecológica pela diversidade de vegetação e de fauna silvestre que albergam", acrescentou.

Sem a protecção legal que se exige, os carvalhais portugueses vão continuar a ser destruídos sem que existam instrumentos minimamente adequados para travar o desaparecimento desta importante e singular floresta.

Assim, para além do sobreiro e da azinheira, os carvalhos mais raros devem também ser alvo de protecção legal, nomeadamente as espécies e habitats de reconhecido interesse comunitário para conservação.

Para a Quercus, as espécies e habitats que deviam merecer mais protecção são os carvalhais-portugueses Quercus faginea - uma espécie considerada como uma relíquia da floresta portuguesa porque existe em reduzidas áreas no centro do país - e os carvalhais de Quercus robur e Quercus pyrenaica, no Norte de Portugal.

Domingos Patacho defende que estes carvalhais deverão ser protegidos através de um quadro legal simples e eficaz que permita acabar com as situações de abate sem qualquer parecer ou licença das entidades competentes.

Cerca de 38 por cento do território continental português é constituído por área florestal, fundamental para a produção de oxigénio, a fixação de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono), a protecção do solo e a manutenção do regime hídrico.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®