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23-02-2005

Ajuda às vítimas do tsumani


Associação Cultural da Bairrada

A Associação Cultural da Bairrada no Luxemburgo, “composta por grandes portugueses e portuguesas - trabalhadores humildes”, segundo o jornal “Luxemburgo Actualidade” de que é presidente da direcção, o bairradino, Rogério de Oliveira, voltou a estar em destaque na imprensa daquele país ao entregar um cheque de 3.000 euros para as vítimas do tsumani que varreu a Ásia, especialmente a Indonésia.

Bem-fazer a grande divisa

Foi um modo generoso de comemorar o seu oitavo aniversário e foi mesmo a primeira associação no seio da emigração portuguesa a fazê-lo.

A dádiva foi entregue à Associação Handicap International que esteve representada por Fréderic Rouffe e Christina Schuerr e tem projectos para aquela área atingida. Da Embaixada portuguesa esteve presente Carlos Correia.

O bem fazer tem sido uma divisa, com bastante brilho, da associação que tem ajudado instituições e pessoas que só, assim, por seu intermédio, tem vistos realizados os seus sonhos. A Bairrada e o país, em menor escala, têm sido testemunhas disso mesmo - da generosidade de quem está atento ao que se passa à sua volta no respeitante às carências de âmbito social. Tem sido cadeiras de rodas simples ou eléctricas, próteses de vária ordem, equipamentos, móveis para instituições, apoios a lares, tanto no Luxemburgo como em Portugal, o que leva o mesmo jornal a dizer: “Nunca ninguém da comunidade portuguesa radicada no Luxemburgo há várias décadas foi capaz de atingir um recorde desta envergadura”.

Nestas iniciativas já fez entregas que totalizam, segundo o presidente, 150 mil euros, o que é obra.

O articulista sugere mesmo que o governo português que tantas medalhas distribui, olhe para esta associação que, embora não usufruindo apoios do estado, organiza imensos trabalhos no terreno, organizando jantares de solidariedade, tômbolas e algum dinheiro das cotizações para semear o bem-fazer, perto e mais longe, como aconteceu agora. “O mérito deveria ser reconhecido a quem de direito”.

Seria um justo prémio de encorajamento para “quem tanto luta pelos desfavorecidos e excluídos da nossa sociedade”. Seria uma maneira do governantes mostrar que apreciam “melhor quem tanto se sacrifica, apenas por amor ao próximo”


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