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02-02-2019

“Não temos turismo a mais no Centro de Portugal. A estada média e a taxa de ocupação estão abaixo da média nacional, pelo que há trabalho a fazer aqui" - Pedro Machado.



Capacitar os empresários para o exercício da atividade no turismo é a grande aposta de Pedro Machado na liderança da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal.

Mantém-se na liderança por mais três anos tendo como vice-presidente Jorge Loureiro. Cristina Durães, do Hotel Moliceiro, de Aveiro, está na equipa de vogais. Paulo Fernandes foi reconduzido como presidente da Assembleia-Geral.

Após a tomada de posse, Pedro Machado traçou os principais objetivos para o triénio, vocacionados para a internacionalização. Estes passam, em primeiro lugar, pela “capacitação dos empresários”.

“As agências regionais de promoção turística devem ter como missão impulsionar a capacitação dos empresários. As metas que a região tem alcançado, com o aumento de dormidas e de receitas, devem-se ao esforço dos seus empresários e a ARPTC tem criado um clima de confiança que possibilita que tal aconteça”, disse.

“Nos próximos três anos, é preciso que esse esforço continue, assim como é necessário prosseguir o trabalho de captação de investimentos, numa agenda partilhada com as empresas e os empresários”, acrescentou.

Outro objetivo passa pela “consolidação do crescimento”. “Não temos turismo a mais no Centro de Portugal. A estada média e a taxa de ocupação estão abaixo da média nacional, pelo que há trabalho a fazer aqui. Podemos e devemos continuar a crescer, alargar as dormidas a todo o território, aumentar as receitas e combater a sazonalidade, garantindo turismo durante o ano inteiro”, frisou.

Finalmente, é fundamental que “a atividade turística seja fator de coesão económica e social, que as comunidades sintam que a vinda de turistas é uma mais-valia”, lembrou.

Para que os objetivos sejam alcançados, a estratégia de internacionalização assenta, segundo Pedro Machado, em cinco tipologias de produtos turísticos: o “touring”, de visitas ao património histórico e cultural da região; o turismo religioso; o mar e surf; o turismo ativo e desportivo, com o cycling e o walking e a captação de eventos internacionais; e o turismo de negócios e congressos.


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