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06-11-2018

PS recusa responsabilidades na crise política na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.



A lista do PS candidata às autárquicas de 2017 na Assembleia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira refuta as acusações do autarca eleito pelo PSD que não tendo maioria alegou falta de governabilidade para desencadear o processo de eleições intercalares.

Um ano depois dessa eleição que deixou a Assembleia dividida e a lista do PSD sem maioria, uma vez que existiam 4 membros da Lista do PSD, 4 membros de a lista de independentes “Juntos” e um membro da lista do PS, o autarca queixou-se de bloqueio e anunciou a realização de eleições intercalares.

Em nota divulgada esta segunda, o eleito do PS responsabiliza o autarca de Ois da Ribeira e Travassô pela falta de condições. Lembra que depois de uma tentativa de eleição da mesa proposta pelo Presidente da Junta e recusada houve uma segunda tentativa que só à posteriori foi recusada pelo autarca já depois da votação.

“A partir desse momento violou normas legais e regimentais, não permitindo análise de atas, não aceitando alterações às mesmas, apresentando atas sem nexo, chumbadas pela Assembleia, não recebendo documentos, não aceitando substituições e suspensões de Mandato, usurpando poderes da Assembleia, permitindo que as Assembleias decorressem com manifestações do público, ofensas à dignidade dos eleitos, levando mesmo à necessidade de intervenção da GNR”, explica a nota da lista do PS divulgada aos eleitores da freguesia.

O PS assume que “sempre esteve disponível para negociações, para o entendimento, para as soluções” e afirma mesmo que a concelhia do PSD é disso “testemunha” colocando o ónus da recusa na figura do autarca Sérgio Neves.

Explica que o eleito do PS não se demitiu para honrar o compromisso assumido com o eleitorado e acredita que não existiu da parte do autarca local “a promoção de um entendimento convergente que permitisse eleger os Vogais da Junta de Freguesia e nessa medida contribuir para o regular funcionamento deste órgão autárquico”.

Acredita que apesar das 16 listas “falhadas” Sérgio Neves poderia ter tentado explorar as “12 possíveis” alternativas ainda possíveis.

 


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