Uma reunião “positiva e esclarecedora”. É, desta forma, que o Conselho Geral recebeu a informação da direção do Beira-Mar sobre o princípio de acordo com a Câmara de Aveiro para o “acerto de contas” em diferentes dossiês que se arrastam há vários anos.

A questão financeira das dívidas mútuas, a utilização de estádios e o lançamento das bases da criação de uma academia e espaços para as modalidades junto ao novo Municipal de Aveiro são alguns dos aspetos abordados.

A autarquia chegou a reconhecer dívidas ao clube que nem o terreno das piscinas, vendido por 2,5 milhões, saldou. O clube tinha ficado a dever à Câmara cerca de 1 milhão de euros de 1,25 milhões que tinha assumido pagar nessa operação imobiliária.

António Cruz e Ribau Esteves terão princípio de acordo para regularizar as “pontas soltas” e acabar com o arrastamento de acordos não cumpridos. Prometem assumir, publicamente, nas próximas semanas, os termos do acordo depois da votação em reunião de Câmara e Assembleia Municipal.

A saída do Mário Duarte será um dos pontos desse acordo definindo um calendário de transição para regresso ao novo municipal, o ponto mais sensível por mexer com a sensibilidade dos adeptos.