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NOTÍCIAS | | | 30-03-2004
| Amândio Barreiras é o senhor que se segue
| Pampilhosa |
| José Viterbo já não é treinador do Pampilhosa. O técnico que assumiu o comando dos ferroviários na 17.ª jornada, não resistiu a uma série de cinco derrotas consecutivas e rescindiu amigavelmente o contrato.
Rei morto, rei posto. A direcção não perdeu tempo e contratou Amândio Barreiras, tendo como objectivo claro conseguir a manutenção na II Divisão B.
Este é o quarto treinador da época. Fernando Niza, que tinha ficado na história do clube, com três subidas de divisão, começou a época, mas depressa saiu. Para o seu lugar entrou Quim Vitorino, que também não foi de todo feliz, pois a equipa tardava em reencontrar-se com os bons resultados, sobretudo em sair da cauda da classificação. Alegando motivos profissionais e particulares, o ex-jogador do FC Porto, foi mais um treinador a passar pela Pampilhosa sem o sucesso pretendido pelos seus dirigentes.
José Viterbo, vindo do Fátima, entrou com o pé direito. A equipa começou então a praticar melhor futebol e, com os reforços de Inverno, conseguiu aliar ao melhor futebol os desejados resultados. Vários pontos somados tiraram a equipa da zona da descida para uma posição um pouco mais consentânea com o valor da equipa.
Só que o que conta são os resultados. A última vitória foi a 15 de Fevereiro e as cinco derrotas consecutivas, a última das quais frente a um adversário (Académica B) directo na luta pela manutenção, foi a gota de água que fez transbordar o copo.
De forma amigável e cordial, José Viterbo abandonou o barco. Amândio Barreiras, que já treinou o Feirense, Estrela de Portalegre, na época passada, onde fez uma campanha sensacional, mesmo mergulhado numa grande crise financeira, o que levou o clube alentejano a abdicar do futebol profissional, e que esta época começou no Paredes, foi o treinador escolhido por Guilherme Duarte, presidente do Pampilhosa.
É um treinador de linha dura, bastante competente, com trabalho feito, capaz de ser a tábua de salvação para os problemas que afligem dirigentes e adeptos: a tão desejada manutenção.
Manuel Zappa
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