Apesar de não figurarem em lugares elegíveis, os partidos com ambição de poder representados nas escolhas das concelhias de Vagos reafirmam a importância dessa posição. O PS de Vagos diz que apostou na indicação de um candidato de confiança, “com solidez no seu percurso profissional”, para cumprir os critérios definidos pela direção de António Costa. Ana Maria Vasconcelos é a representante de Vagos na lista socialista.
A advogada, de 65 anos, que trabalha e reside em Vagos é independente, não milita em qualquer estrutura partidária, ainda que ao longo da sua vida tenha participado ativamente na vida política do concelho.
Bruno Julião, presidente do Partido Socialista de Vagos, justifica a aposta com a necessidade de restaurar a confiança do eleitorado. “Há uma clara quebra de confiança entre os políticos e os cidadãos, situação que o atual Governo contribuiu para piorar ao longo da presente legislatura”.
Ana Maria Vasconcelos foi Presidente da Assembleia Municipal de Vagos (eleita como independente nas listas do PSD), foi candidata a presidente de Câmara pelo PS e, recentemente, foi uma das mandatárias de Vagos da candidatura do Dr. António Costa às Primárias do PS (a par com a ex-presidente de Câmara Alda Santos Victor e de Carlos Maia) e a segunda na lista de candidatos à Câmara Municipal de Vagos nas últimas eleições autárquicas (2013).
Foi impulsionadora de um movimento contra a instalação de um aterro de resíduos tóxicos em Vagos, membro da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Vagos, membro do Conselho Fiscal da empresa MAISVAGOS, a sociedade gestora dos parques empresariais de Vagos, membro da Direção do Centro de Educação e Recreio de Vagos e também membro da Direção Distrital da Ordem dos Advogados.
Ana Maria Vasconcelos defende que os deputados eleitos por Aveiro devem contestar o “abandono” a que foi vetado o parque hospitalar em Aveiro, afirmando que “os serviços estão piores e há pessoas da região do Baixo-Vouga que têm de se deslocar a Coimbra para serem tratados”.
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