O investigador bustuense Milton Costa vai receber, no próximo dia 23, uma medalha de reconhecimento – “Universitatis Lodzinensis Amico” [Amigo da Universidade de Lodz, na Polónia] -, pela sua contribuição para o desenvolvimento de uma nova área de investigação nesta Universidade que foi fundada em 1946, logo após a 2.ª Grande Guerra. Atualmente a Universidade de Lodz conta com cerca de 31 mil estudantes.
Esta medalha é conferida a pessoas ou organizações externas à universidade e são poucos os que, até aos dias de hoje, receberam a distinção.
Milton Costa, satisfeito pela atribuição, explicou que, em conjunto com os colegas polacos, desenvolveu uma área de estudo de bactérias extremófilas com potencial biotecnológico, “assim como concorremos a projetos de investigação e já publicámos um trabalho científico”. Além de participar na cerimónia de atribuição da medalha, Milton Costa aproveitará a estadia na Universidade de Lodz para ajudar a escrever outra proposta de investigação a submeter ao Governo Polaco.
Entretanto, Milton Costa foi convidado para participar num simpósio (Pyrotoga Symposium), nos dias 17 a 20 de maio, com mais 27 microbiólogos e bioquímicos que iniciaram e desenvolveram o estudo de termófilos (foram possivelmente as primeiras células simples). O simpósio na Ilha de Vulcano, a norte da Sicília, pretende planear estudos com termófilos, relatar estudos em curso e celebrar o princípio dos estudos com estes organismos há mais de 30 anos. Milton Costa começou a estudar os termófilos há 36 anos.
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