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20-01-2016

33 anos da Adasma motivam “Conversas ao Café” em formato especial



As memórias de 33 anos de vida da Adasma estiveram presentes ao longo de mais um “Conversas ao Café”, no passado sábado. Durante quase duas horas e perante uma assistência de quatro dezenas de pessoas, na Sala de Exposições do Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro, falou-se da dádiva de sangue e das associações que, como a Adasma, procuram valorizar e motivar este gesto altruísta, pois se “hoje é por eles”, “amanhã pode ser por nós”.
Nesta edição especial do Conversas ao Café, iniciativa do JB em parceria com a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, transmitida pela Rádio Província FM, os moderadores Oriana Pataco e João Paulo Teles tiveram não apenas um mas três convidados: Pedro Dias, presidente da direção da Adasma; Álvaro Beleza de Vasconcelos, diretor do Serviço de Sangue do Hospital de Santa Maria, em Lisboa e ex-presidente do Instituto Português de Sangue e da Transplantação (I.P.S.T.); e José Mario Gama, coordenador da promoção dos Serviços de Imuno-Hemoterapia do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (C.H.U.C.).
A história, desde o início da fundação, até ao passado mais recente da Adasma, motivou boa parte da conversa inicial, com Pedro Dias a frisar que este é um associativismo de valor acrescentado e que os dadores de sangue são “missionários da vida”.

Gente boa e solidária. Quem conhece bem a Adasma, desde o tempo em que, como médico dos Serviços de Sangue dos HUC, vinha, juntamente com as brigadas de recolha de sangue, a esta associação é Álvaro Beleza. O atual diretor do Serviço de Sangue do maior hospital do país, o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, não teve dúvidas em afirmar que a Adasma tem cumprido bem com a sua missão. “Esta é uma terra de gente boa, de gente especial, solidária e é bom que este exemplo se espalhe”, salientou, frisando que a realidade do país é esta: “o norte e o centro a contribuírem com dádivas de sangue para o sul”.
O ex-presidente do IPST reconheceu que, “se não houvesse estas associações de dadores, não tínhamos nem metade das dádivas” e que, também graças a isso, “Portugal, em termos de dádiva e de reservas de sangue, está acima da média europeia”.
Foi depois a vez de passar a palavra ao terceiro convidado, José Mário Gama, cujos serviços (do CHUC) vêm à Adasma recolher sangue. Tal como Álvaro Beleza, mantém desde há muito uma relação “de grande empatia e cumplicidade” com a associação. Falou da campanha feita recentemente a favor dos CHUC, em parceria com a Adasma e com a RealBase, que resultou no spot publicitário “Obrigado pelo seu melhor presente” e agradeceu as dádivas recebidas, que vão sendo em bom número. “Europa, EUA e Canadá foram, em 2008, os que tiveram maiores racios de dadores por mil habitantes, uma média de 30 por mil habitantes. E Oliveira do Bairro, Estarreja, Águeda são uma espécie de G8 a nível nacional, e isso deve orgulhar-vos”, afirmou, dirigindo-se à plateia, onde estava Mário João Oliveira, na qualidade de dador de sangue e também de presidente da autarquia oliveirense.
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