A Universidade de Aveiro (UA) vai receber o XI Congresso Nacional de Neurorradiologia, a partir de hoje e até domingo, subordinado ao tema “Intervenção Diagnóstica e Terapêutica na Fase Aguda do AVC”, umas principais causas de morte e incapacidade em Portugal. O evento coincide com a campanha “STOP AVC – SPNR 25 anos” que inclui um programa paralelo a desafiar a população. O presidente da Comissão Organizadora do Congresso e professor da UA, Pedro Melo Freitas, destaca a “inequívoca da supremacia dos resultados” da intervenção neurorradiológica em certas situações e as vantagens de discutir o tema num meio conhecido pela investigação de topo em Física, Electrónica, Biomedicina e Biomecânica.
Diário de Aveiro: A Neurorradiologia é uma especialidade relativamente nova na Medicina… Desde quando existe nos hospitais centrais (Porto, Lisboa e Coimbra)?
Pedro Melo Freitas: Como especialidade existe desde 1981, data da publicação do Curriculum do internato da especialidade pela Ordem dos Médicos em D.R. Atendendo à sofisticação dos equipamentos, inicialmente esteve cingida aos grandes centros. Pese embora o reconhecimento e a legislação sobre a especialidade seja desse ano, desde o início da década de 60 que podemos falar em médicos dedicados exclusivamente ao saber “neurorradiologicum”, ou seja, os primeiros neurorradiologistas portugueses.
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