domingo, 22 de Dezembro de 2024  11:40
PESQUISAR 
LÍNGUA  

O Portal D'Aveiro deseja-lhe Boas Festas

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Enguias de Escabeche

Enguias de Escabeche

Depois das enguias arranjadas, cortam-se as enguias em pedaços, temperam-se com sal.

Aqueça o óleo. Fritam-se ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
01-04-2003

750 postos de trabalho em risco


Oliveira do Bairro

Desemprego nas cerâmicas 750 postos de trabalho em risco Pedro Fontes da Costa Pelo menos 14 empresas, que representam 70% do sector da cerâmica estrutural do distrito de Aveiro, poderão fechar dentro de poucas semanas, por falta de matéria prima (barro), deixando no desemprego cerca 750 pessoas. Algumas têm os stocks praticamente esgotados, outras estão a ser fornecidas por empresas parceiras. A única solução passa pela legalização da exploração de um barreiro. A informação é avançada por um consórcio de exploração de argilas e corroborada pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro. Enquanto isso, uma outra empresa, que detém parte do monopólio do barro, tem feito as explorações à margem da lei.O concelho de Oliveira do Bairro detém uma das maiores reservas de argilas de todo o país, mas uma boa parte dos barreiros é pertença da empresa Só Argilas, que, possuidora de licença para explorar em determinados locais, dita as regras. Perante a impossibilidade de pagar os valores pretendidos pela Só Argilas e com o fecho das unidades industriais no horizonte, as 14 empresas juntaram esforços e formaram uma sociedade – a Inarce, Exploração de Argilas. No entanto, a Inarce estava dependente de um estudo de impacte ambiental para começar a explorar um barreiro. Com os stocks a atingirem mínimos preocupantes, decidiu avançar com a exploração de argilas, mesmo sem licença, mas com a posição favorável da Câmara. Fê-lo por pouco tempo: uma denúncia acabaria por obrigar a Brigada Ambiental da GNR a selar os equipamentos. Sete processos Sucede que a Só Argilas, que se encontrava a explorar numa zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), também viu os seus equipamentos serem selados pela GNR, que avançou com um auto de contra-ordenação. Esta empresa poderá agora vir a pagar uma coima até ao valor de 29.928 euros (cerca de seis mil contos). Mas, segundo fonte camarária, no dia seguinte, a exploração avançou com outras máquinas. «É uma situação que nem o Ministério do Ambiente consegue parar«, afirmou uma outra fonte ligada ao processo. A autarquia oliveirense tem a decorrer contra a Só Argilas sete processos de contra-ordenação. A empresa é acusada de não entregar as declarações mensais da extracção de inertes e ainda de não efectuar o pagamento das taxas, acumuladas em mais de 18 mil euros.A Só Argilas, num ofício enviado recentemente ao presidente da Câmara, Victor Oliveira, diz que o vereador do pelouro do Ambiente está «a acusar a empresa levianamente de exploração ilegal e em zona de REN«, acrescentando que «considerar a zona de exploração em causa REN é um erro grosseiro, que pode indiciar má-fé«. Mas Victor Oliveira já tinha afirmado, num ofício enviado à Direcção Regional do Centro do Ministério da Economia, que «a Só Argilas está a fazer extracção de barro de forma ilegal«. Aliás, o director do departamento de Obras, José Gonçalves, confirma, em ofício, que a parcela explorada está em REN.Fonte da Inarce referiu, ao JB, que o volume do stock individual de cada empresa é limitado, o que, pela impossibilidade de exploração, originou algumas situações de ruptura, «estando, neste momento, algumas empresas a serem fornecidas por colegas com stocks maiores«. No entanto, «esta situação torna inevitável a ruptura total, durante o próximo mês«. Relativamente ao licenciamento, a mesma fonte disse que «a falta rápida de análise da situação implica o encerramento das empresas«.O JB tentou, sem êxito, ouvir os responsáveis da Só Argilas. Vendas anuais de 60 milhões Os accionistas da Inarce estão divididos pelos concelhos de Aveiro, Águeda, Anadia, Oliveira do Bairro e Cantanhede e o volume de vendas anual das 14 empresas representa 60 milhões de euros (12 milhões de contos). As empresas consomem, em média, 8 400 toneladas de argila por dia, extraídas nos concelhos de Águeda e de Oliveira do Bairro.As cerâmicas que correm o risco de encerrar são as seguintes: Cerâmica das Quintas (Aveiro); Cerâmica Ferreirós, Tijolágueda, Cerâmica do Alto, Inacer, Celticerâmica, Cerâmica Primor e Joaquim Santiago (Águeda). Cepabil e Certelha (Anadia); Cerpol, Solcer e Cerâmica Sotelha (Oliveira do Bairro); Cerâmica Certrês (Cantanhede). (28 Ago / 8:36)

ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®