Os trabalhadores em greve impediram ontem a entrada de camiões com material e os automóveis dos quadros superiores da Renault de Cacia, durante as primeiras horas da paralisação de ontem, convocada para reivindicar aumentos salariais e contra a precariedade dos contratos.
Os trabalhadores estão “bastante indignados”, disse ontem Hugo Oliveira, da Comissão de Trabalhadores (CT) da empresa, apontando para uma adesão que “ultrapassa os 90 por cento”, entre os efectivos.

A greve do dia 1 do passado mês de Abril, também convocada pela União de Sindicatos de Aveiro/CGTP, atingiu adesão semelhante.

Barrar a entrada de camiões e os carros dos quadros superiores foi por uma “questão de manifestação” disse. Quanto aos quadros superiores, não foram impedidos de entrar, mas sim os automóveis de serviço que conduziam, que Hugo Oliveira diz integrar a nova frota adquirida no mês passado e os “resultados históricos", contrastando com a falta de resposta positiva da administração à proposta de aumento salarial.