Pelo menos até 2020, as empresas de pesca não poderão renovar as frotas por determinação europeia, em substituição de outras embarcações, por isso “o sector não pode estar optimista”, disse ontem o presidente da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), Pedro Jorge Silva, no debate realizado em Aveiro, durante a conferência sobre “Iniciativa privada, a economia, as empresas e o sistema fiscal”, organizada pela Ordem dos Técnicos Oficias de Contas (OTOC) e a TSF.

O presidente da ADAPI diz que não tem “nada contra o desíginio do mar, mas como vamos regressar ao mar sem navios?”, questiona, concluindo que esta “é uma década perdida”. Embora diga que “há muito dinheiro” do novo quadro comunitário de apoios financeiros da União Europeia, pergunta: “quem vai gastar ? tenho muitas dúvidas”.