“As reformas continuam congeladas, o poder de compra é cada vez menor e há muitos reformados que nem sequer têm dinheiro para comprar os medicamentos”. O retrato é traçado por Rui Figueiredo, da representação em Aveiro do MURPI -Movimento Unitário de Reformados Pensionistas e Idosos, organismo que, ontem, promoveu várias manifestações, em diversos pontos do país.
Em Aveiro, a acção de protesto decorreu na Praça Melo Freitas, juntando cerca de duas dezenas de manifestantes. Rui Figueiredo reconheceu que a adesão não foi a esperada, tanto mais porque a situação que esteve na sua origem afecta milhões de portugueses. Ainda assim, fica uma certeza: “A nossa mensagem vai continuar a ser passada”, garantiu o representante do MURPI em Aveiro. “Os reformados continuam a ser uma classe fortemente penalizada pelas políticas do Governo”, realçou ainda Rui Figueiredo.
No folheto que foi distribuído aos cidadãos que passavam, ao início da tarde, junto à Praça Melo Freitas, é vincada a ideia de que “Portugal é dos países da União Europeia com pensões mais baixas”. Neste mesmo documento, o MURPI exige o “descongelamento de todas as pensões” e o “aumento de 4,7 por cento em todas as pensões e um aumento de 25 euros mensais nas pensões mais baixas.
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