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02-12-2014

Governo mantém aposta de concretizar obras protecção dos terrenos do Baixo-Vouga com recurso fundos comunitários.


O Baixou Vouga Lagunar (BVL), a vitivinicultura da região e o aproveitamento dos fundos comunitários dominaram o debate ...

O Baixou Vouga Lagunar (BVL), a vitivinicultura da região e o aproveitamento dos fundos comunitários dominaram o debate “Desenvolvimento rural e agrícola – distrito e programas de apoio”, organizado pelo Gabinete de Estudos do PSD/Aveiro, no auditório do Museu do Vinho da Bairrada, Anadia.

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, defendeu, na ocasião, que a intervenção no BVL “é cara mas necessária”.

José Diogo Albuquerque sublinhou na sua intervenção que o primeiro objetivo da sua secretaria de Estado fora “corrigir a balança comercial, uma vez que ainda era assinalável a diferença entre as importações e a exportações”. O governante afirmou ter colocado a meta em 2020 e, a avaliar pela forma como o setor tem evoluído, disse “acreditar que nessa data estaremos no ponto de equilíbrio”.

Em resposta a intervenção de um dos oradores e elementos do público, o secretário de Estado disse “defender maior articulação na defesa da imagem do vinho e isso depende dos produtores”.

José Diogo Albuquerque explicava, assim, uma majoração nos apoios a associações de produtores, embora “sem descurar o auxílio a quem trabalhe isoladamente”.

A questão fora levantada por outro orador, Mário Sérgio, responsável pela Quinta das Bageiras, para quem “não falta dimensão ao setor do vinho, mas, sim, falta imagem”. Na opinião do empresário, “a estratégia deve passar por uma promoção conjunta do vinho, pelo que é um erro apoiar grupos por alegada falta de dimensão”.

A questão do Baixo-Vouga Lagunar fora levantada por Magalhães Crespo, delegado em Aveiro da DRAP Centro. Referiu-se aos 3.000 hectares de solo agrícola como já tendo tido “todo o trabalho de base” com vista à intervenção da reclamada defesa da água salgada. “Falta a engenharia financeira”.

Na resposta, José Diogo Albuquerque lembrou que o BVL não deve ser olhado apenas pela componente agrícola, mas também pela ambiental. Nesse contexto, defendeu que o projeto deve ser implementado “não apenas com fundos destinados à agricultura, mas também com fundos estruturais”, notando que o próximo quadro comunitário de apoio é uma janela de oportunidade a aproveitar.


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