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07-11-2014

Ministro da Economia: Banco de Fomento arranca em novembro e desemprego vai continuar a baixar


Hoje, à margem do Fórum Empresarial da Região de Aveiro, o Ministro da Economia, Pires de Lima confirmou que após a Comissão ...

Hoje, à margem do Fórum Empresarial da Região de Aveiro, o Ministro da Economia, Pires de Lima confirmou que após a Comissão Europeia ter dado luz verde para a criação de uma Instituição Financeira de Desenvolvimento em Portugal, o banco de fomento arrancará este mês.

O objectivo é facilitar às PME's o acesso ao financiamento em parceria com investidores privados. O Ministro deixou o alerta aos empresários presentes no Fórum Empresarial da Região de Aveiro, sublinhando que "não devem esperar milagres financeiros".

“A instituição financeira de desenvolvimento tem arranque operacional em Novembro. Não acredito em milagres no financiamento da economia. Vai ajudar mas não se espere que aquilo que não acontece através do sistema financeiro normal seja assegurado por uma instituição pública, revertendo as regras de concorrência do sistema financeiro. Isso não vai acontecer”.

A nova instituição pública de crédito terá um capital inicial próximo dos 100 milhões de euros e pretende potenciar uma capitalização de 10 mil milhões de euros.

No fim da sessão, Pires de Lima falou aos jornalistas sobre as previsões do desemprego. Segundo as contas do Ministro, e tendo como horizonte o fim da legislatura, é provável que Portugal alcance números da taxa de desemprego mais baixos do que os do fim do Governo de Sócrates. “Uma pessoa que quer trabalhar e não tem emprego está privada de parte da sua dignidade. Por isso, mais do que estarmos satisfeitos com o facto da taxa do desemprego ter descido de 17,7% para 13,1%, a maior queda em toda a Europa no último ano e meio, aquilo que é importante é reconhecer que ainda há muitas pessoas que querem trabalhar e não têm essa oportunidade. Se seguirmos o caminho que temos vindo a seguir, de apoio às PME's, seguramente esta taxa de desemprego vai continuar a descer. Provavelmente, terminaremos esta legislatura com uma taxa de desemprego mais baixa do que aquela que tínhamos em maio de 2011”.


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