Pedro Pires da Rosa diz que a conferência de imprensa de balanço ao primeiro ano de mandato da equipa liderada por Ribau Esteves, participada pelos vereadores, não é coincidência e mostra a necessidade de trazer a público os vereadores. O líder do PS diz que essa fotografia conjunta fica como sinal para a comunidade de quem procura contrariar uma imagem de “presidencialista”.

“Penso que é um sinal. O engenheiro Ribau Esteve tem muitos defeitos mas também tem muitas qualidades. Pode fingir que não ouve mas ouve a oposição e a cidade. Ele cultiva o presidencialismo mas a Câmara de Aveiro tem uma dimensão diferente e exige delegação. Mesmo assim, acho que não vai conseguir porque é uma questão inata. Ele é um homem confiante que acredita nas suas capacidades e acha que é a última bolacha do pacote”.

O responsável pela concelhia socialista de Aveiro falou ainda sobre o exercício de poder na CIRA. Pires da Rosa quer ver as diferentes concelhias do PS concertarem posições para desenvolver uma verdadeira ação de oposição no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro. O dirigente socialista diz que tem faltado esse entendimento e uma verdadeira noção de papel de oposição na Assembleia Intermunicipal.

“Em Ílhavo a coisa era relativamente controlada. Na CIRA, com a lógica supramunicipal, há solidariedade e falta de oposição articulada que do meu ponto de vista é o que falta ao meu partido. Temos que fazer uma bancada de oposição objetiva sobre a forma como são escolhidos e aplicados os fundos. Há muita coisa na CIRA que não está bem”.