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22-10-2014

"O fluxo na cadeia do conhecimento não pode ser secado na fonte. É preciso uma aposta inteligente" - Reitor da UA.


A Universidade de Aveiro abriu o ano lectivo com aposta definida numa estratégia regional assente no próximo ciclo de fundos ...

A Universidade de Aveiro abriu o ano lectivo com aposta definida numa estratégia regional assente no próximo ciclo de fundos comunitários e sem esquecer o financiamento que continua a ser um dos temas que preocupam a Academia. O Reitor, Manuel Assunção, defendeu no seu discurso de abertura que a aposta não é apenas desígnio nacional mas imposição dos mercados à escola global.

“O fluxo na cadeia do conhecimento não pode ser secado na fonte. É preciso uma aposta inteligente. São os mercados internacionais que espalham esta mensagem. Outro equívoco é não perceber que mais de 90% da produção científica ocorre nas universidades que são quem garante os salários à grande maioria dos investigadores. Não ouvir as universidades ou separar ciência e ensino superior não é o caminho indicado”.

Manuel Assunção teme que os sistemas de avaliação venham a introduzir distorções nos modelos de candidatura a fundos comunitários. “Estamos perante um sistema de avaliação com limitações. Bater-me-ei contra qualquer tentativa para que os resultados deste processo sejam utilizados com efeitos colaterais para além da avaliação direta das unidades como poderiam ser impactos na forma de financiamento das instituições de ensino superior, na análise candidaturas a projectos ou na gestão de fundos regionais para a ciência”.

Na memória dos alunos e dos professores está o recente falecimento do responsável pela criação do departamento de engenharia mecânica. “Recordo aqui José Grácio, membro fundador da engenharia mecânica, que a levou aos 150 primeiros lugares do rankings mundiais. Presto-lhe a minha homenagem”.

Num dia marcado pela memória viva da criação do “motor de busca” SAPO, a reitoria assume que se trata de uma das marcas de prestígio na vida da academia. “Como prova da história, como exemplo da proatividade dos alunos, do impacto no desenvolvimento do país comemoramos os 19 anos da criação do SAPO a nossa spin-off mais reconhecida no país”.

Marcado pelo exemplo do motor de busca e empenhado na criação de novos produtos capazes de singrar no mercado internacional, Manuel Assunção defendeu a ligação entre as universidades do Centro para uma política regional de ciência.

“Precisamos de universidades fortes para uma região Forte. Os programas operacionais da região centro têm que ajudar à convergência para as médias europeias. É legítimo esperar que haja políticas supletivas na estratégia de especialização inteligente. Precisamos de uma política regional de ciência. Queremos apostar na lógica de consórcio com as universidades do Centro e na internacionalização”.

O presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro André Reis, defendeu uma aposta mais intensa no ensino superior. “Vivemos um quadro de incerteza em que os cortes e os discursos economicistas levam a questionar se a educação é prioridade nacional. É mais fácil falar com um ministro de praxes do que discutir o sistema de ensino. Quando tal parece possível o mandato está no fim”, advertiu o líder da AAUAV.

Castro Almeida, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, salientou uma política de fundos comunitários que vai exigir resultados e que vai privilegiar quem conseguir apontar metas e atingir objectivos. Apelou à capacitação das universidades para irem ao encontro das empresas e fomentarem essa presença de investigadores dentro das unidades empresariais como forma de construir soluções.

Ana Abrunhosa, responsável pela CCDRC, foi convidada para falar sobre o papel da academia no desenvolvimento regional. “As universidades assumem-se como atores críticos na geração de conhecimento. São atores chave no desenvolvimento e o conhecimento é hoje fator decisivo”. A responsável exaltou a ligação ao tecido económico e à região em que se insere. "O desenvolvimento requer o fortalecimento de redes e parcerias".


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