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23-09-2014

'Terminal Sul sem o comboio é um absurdo' - Ribau Esteves.


A ligação ferroviária Aveiro – Salamanca, a articulação das ligações rodo e ferroviárias a áreas industriais de referência, a ...

A ligação ferroviária Aveiro – Salamanca, a articulação das ligações rodo e ferroviárias a áreas industriais de referência, a ligação Aveiro – Águeda (rodo-ferroviária), ligação dos terminais portuários à plataforma multimodal de Cacia, aposta na bicicleta e nos transportes colectivos e a ligação às áreas urbanas mais densamente povoadas, são apostas do Plano Municipal de Mobilidade de Aveiro.

A autarquia assume que se trata de um Plano realista que assenta em ideias "passíveis de concretização".

Na apresentação do Plano, Ribau Esteves, lamentou, a determinado momento, que o terminal Sul do Porto de Aveiro não tivesse garantido ligação ferroviária ao corredor da plataforma de Cacia. "Retiraram importância ao Terminal Sul, por estar longe da Barra de Aveiro. Não tem o potencial de crescimento relacionado com a manobrabilidade das cargas marítimas mas tem um grande potencial para fixar empresas até pelo pretexto da proximidade ao Porto de Aveiro", disse, adiantando que "pode verificar-se um grande desenvolvimento empresarial tirando proveito daquela imensa área à qual se soma a área do TirTif. Não haver ali um ramal ferroviário é um absurdo. Não haverá a ilusão de mudar a situação mas, ali, há imensas potencialidades que poderão beneficiar Aveiro", frisou. O autarca de Aveiro relevou a vocação futura do antigo TirTif como área de acolhimento empresarial.

Abordou a questão da existência de empresas e, em alguns casos, de industria pesada, instaladas no meio de aglomerados populacionais e em zonas agrícolas.

Falou da necessidade de criação de estratégias que permitam a co-habitação pacífica e a criação de redes rodoviárias de apoio a essas empresas. "Tem de ser criadas condições para referenciar as nossas áreas de acolhimento empresarial", vincou. "Teremos de ter estratégias para equilibrar esses usos. As acessibilidades rodo-ferroviárias tem de se articular bem nas zonas de Taboeira-Cacia, Eixo-Oliveirinha e Mamodeiro. A capacidade de crescimento, aí, é grande e terá se ser sustentável ao nível das acessibilidades, cuidando do factor urbano".

Aveiro tem, actualmente, 230 habitantes por quilómetro quadrado.


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