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08-08-2014

Ílhavo: “Há que potenciar aquilo que temos, naquilo em que somos ou fomos bons. O Museu é o espelho dessa marca” – Fernando Caçoil


A edição “Fainas do Mar” (reedição de obra de Frederico Cruz) e a apresentação de “Diário da construção da Ílhava”, de ...

A edição “Fainas do Mar” (reedição de obra de Frederico Cruz) e a apresentação de “Diário da construção da Ílhava”, de Ana Maria Lopes, foram apresentados como um sinal da aposta do Museu Marítimo de Ílhavo na promoção de dinamização da história e símbolos marítimos. Álvaro Garrido, director do Museu Marítimo, diz que se trata de uma opção que valoriza a vertente editorial. “Gostamos deste título ´fainas do mar`. É um acontecimento para as pessoas que gostam da cultura do mar. Deixo o agradecimento à família e à livraria Clássica Editora porque cederam ao museu sem custos os direitos.

Álvaro Garrido destacou ainda a preservação de uma obra de pintura e para a estreia de um quadro de Francisco José Resende. “A colecção de arte do Museu sai enriquecida com um óleo sobre tela de Francisco José Resende que tem nesta obra o retrato do homem de Ílhavo com as vestes do século XIX e com a figuração da barca Ílhava. Agradeço à direcção dos Amigos do Museu que vai financiar outra obra do autor intitulada ´camponesa de Ílhavo`.”

De tutela municipal, o Museu é encarado como equipamento de sucesso. “Celebração de um Museu municipal com quase 80 anos oficiais e quase 100 de vida de facto. Sabemos como estão os museus do Estado e há que celebrar os museus que vivem tempos de crescimento”.

Uma familiar do comodoro Frederico Cruz que foi oficial da Marinha no tempo do Estado Novo manifestou satisfação pelo relançamento da obra. “Foram coincidências que permitiram a reedição deste livro especial para a família. Quero agradecer muito ao Museu Marítimo de Ílhavo. É uma honra”.

Ana Maria Lopes explicou o processo que levou à edição da obra que retrata a embarcação Ílhava. “Este pequeno livro é um memorial. Tem de ser feito a quente. Quando coordenei esta equipa fui anotando todos os registos das visitas feitas ao estaleiro em Pardilhó, à Torreira, à Gafanha e a Lisboa. Hora a hora, anotámos tudo. Registos, sumários, como cerca de 800 fotografias que fiz das vezes que ia ter com Mestre Esteves. Foi de Julho a Janeiro”.

A antiga responsável pelo Museu admite que esse registo é crucial para futuro. “Faltou-nos esta experiência na faina maior. É um registo que interessa a quem gosta de embarcações tradicionais”.

Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo, assinala os 77 anos como marca de um Museu “cada vez mais vivo”. “Temos que ser originais. Há que potenciar aquilo que temos, naquilo em que somos ou fomos bons. O Museu é o espelho dessa marca. Mesmo num mundo difícil em que temos leis para cumprir que limitam a acção não deixamos de continuar a apostar nesta casa”.


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