Ribau Esteves ainda não garante a realização da Agrovouga este ano mas assegura que o certame será repensado e redimensionado no próximo ano com alargamento aos setores agroflorestal e de turismo de natureza. O presidente da Câmara de Aveiro garante que é intenção do Município manter a Feira Agrícola.

“Ainda não está fechado em definitivo mas, em princípio, não teremos condições de ter este episódio este ano. Garantidamente, em 2015, teremos uma Agrovouga nova onde a componente agrícola terá grande importância mas com outras como a agroflorestal. É importantíssima em termos económicos não apenas pela Portucel mas pelo peso da produção na região. Vamos trabalhar essa frente também”.

O autarca salienta que a Feira Agrícola em 2015 será alargada recuperando valores da região. “Queremos uma nova Agrovouga aproveitando o bom património da velha Agrovouga que foi boa há várias edições. Vamos aproveitar esse património. Essa feira terá um nome mais alargado e episódios da economia da terra com destaque para o Baixo-Vouga lagunar e a Ria de Aveiro. Queremos uma mostra com atividades tradicionais e modernas como as caminhadas e o birdwachting. Uma feira com qualidade e dimensão”.

A questão sobre a Agrovouga foi levantada na Assembleia Municipal pelo socialista Jaime Vinagre que defendeu a realização do certame. “A Marinhoa é uma raça em vias de extinção que tem excelente carne. Tenho dito que a Câmara não quererá ficar com esse ónus de acabar com a feira. Sabemos que não é lucrativa mas sabemos que pode ser renovada, por exemplo, quanto à duração. Gostava que pudessem tranquilizar os empresários agrícolas”.

O debate na Assembleia Municipal com vários partidos a pedirem a definição de modelos consistentes para acabar com a errância de feiras.