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12-06-2014

Dono da “Cogumelo Mágico” nega ter infringido a lei



Mais de sete anos após ter aberto a primeira “smartshop” do país, no centro de Aveiro, o proprietário do estabelecimento sentou-se no banco dos réus pronto para se defender da acusação de tráfico de estupefacientes.
Ontem, no Tribunal de Aveiro, Carlos Marabuto, que, desde o início, garantiu que estava “tudo legal”, repetiu que nunca violou as leis ao vender, na “Cogumelo Mágico”, artigos que continham substâncias ilícitas. “Não vendia substâncias. Vendia plantas e cactos que não constam na lista de produtos proibidos”, declarou, perante o colectivo de juízes.
O empresário, de 50 anos, contou que, antes de abrir a loja, no Centro Comercial Oita, em Fevereiro de 2007, estudou devidamente a Lei da Droga, lembrando que a legislação distingue claramente a planta da substância. Admitiu que sabia que os princípios activos dos produtos que comercializava eram proibidos, mas defendeu-se alegando que, na altura, a lei não proibia expressamente a venda das plantas e cactos que disponibilizava na sua loja. Acrescentou, ainda, que alguns desses cactos podem hoje encontrar-se com facilidade em lojas de plantas, onde são vendidos para efeitos decorativos.


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