Com mais de 300 pessoas, o grupo Tricotadeiras de Aveiro foi desafiado pelo projecto Pó de Enguias para realizar uma iniciativa do tipo “tricot de guerrilha”, isto é, cobrir de tricot ou crochet equipamentos da cidade, como bancos, corrimões, árvores, canteiros, escadas… Assim nasceu o projecto Aveiro Tricotada, com vista à realização de uma instalação na cidade de Aveiro e onde a comunidade é chamada a participar.
As Tricotadeiras de Aveiro começaram a reunir-se no fim do Verão de 2011. Os últimos anos foram frutíferos no ressurgimento da arte de tricotar e os grupos de tricot começam a ser comuns em vários locais. Este fenómeno urbano, movido pela força da Internet, trouxe para a rua
muitas pessoas que, até então, tricotavam ao abrigo das paredes de casa. Tal como no passado, as tricotadeiras do século XXI quiseram voltar aos espaços públicos com as agulhas e os novelos. “No nosso grupo inicial partilhávamos o gosto pelas arte de fazer malha, se bem que algumas de nós não soubessem bem como fazê-lo”, explicou ao Diário de Aveiro Cristina Guimarães, uma das tricotadeiras. E prosseguiu: “nos nossos encontros ajudamo-nos mutuamente e acolhemos os novos membros partilhando técnicas, ideias e grandes desafios”.
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