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08-05-2014

Aveiro: "Temos que respeitar regras sob pena de passarmos a viver na anarquia" - Ordem dos Advogados.


Advogados, magistrados e funcionários judiciais da Comarca do Baixo Vouga dizem que o país tem que travar a proliferação de casos em ...

Advogados, magistrados e funcionários judiciais da Comarca do Baixo Vouga dizem que o país tem que travar a proliferação de casos em que a justiça é substituída pela barbárie. Na Praça Marquês de Pombal, em homenagem à advogada de Estremoz assassinada pelo ex-marido de uma cliente que representava em processo de divórcio, a delegação de Aveiro da Ordem dos Advogados quis expressar indignação e repúdio pelo crime de que foi vítima a advogada.

“Isto é um fenómeno que carece não apenas de manifestações de solidariedade e condolências mas carece de uma demonstração pública de repúdio. É preciso a sociedade interpelar-se a si própria e dizer basta a este tipo de fenómenos. A lei assegura a todos mecanismos legítimos para defesa dos seus interesses e para dirimir os seus conflitos. Temos que respeitar essas regras sob pena de passarmos a viver na anarquia onde cada um aplica a lei do far west”, explicava Alcides Sá Esteves, vogal da delegação distrital da Ordem.

Um caso que trouxe à memória a morte de um advogado de Estarreja, em 2009, atingido a tiro pelo ex-marido de uma mulher que representava em processo de divórcio. João Pedro Melo Ferreira, de 53 anos, advogado com escritório junto ao Tribunal de Estarreja, morreu depois de ter sido baleado com dois tiros na cabeça. Representava a mulher do agressor em processo de divórcio. O acordo de divórcio implicaria o pagamento de cem mil euros mas o ex-marido não estaria de acordo com a entrega desse valor à ex-mulher.

“Era meu amigo e esse sentimento esteve presente. Destaco a presença da irmã de João Pedro Melo Ferreira na homenagem desta tarde”, revelou o dirigente da Ordem.

Sobre o ambiente de medo instalado com relato de agressões a diversos agentes da justiça, Alcides Sá Esteves diz que a posição desta tarde afirma exactamente o contrário.

“Não me parece que o medo se instale. A nossa modesta homenagem destinou-se a manifestar a nossa coragem e a prestar homenagem aos que com sacrifício da vida exercem a profissão com independência e não se deixam atemorizar em função das ameaças que lhes são dirigidas”.


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