Pires da Rosa diz que não está na liderança da concelhia para promover vinganças pessoais muito embora reconheça que nem sempre foi bem tratado no seio do Partido Socialista. Numa referência ao afastamento das listas para a Assembleia Municipal, o atual líder de concelhia, diz que sempre se assumiu como um “desalinhado”, como alguém que gosta de ter autonomia para pensar. “Quando dizem que sou desalinhado tanto é para A como para B. Não tenho nenhum prurido em dizer que Alberto Souto foi um excelente autarca e é uma figura proeminente do partido como não tenho problema em apontar qualquer coisa que tenha corrido menos bem e foram algumas. Mais as segundas linhas, apoiantes, e não tanto os próprios, viam em mim algum risco do pensador livre. Não tenho espírito de vingança. Tenho isso bem arrumado na minha cabeça. O que passou, passou. Exerço o cargo com legitimidade e estou pronto para trabalhar durante 4 anos e preparar um projeto para levar o partido à vitória em 2017”. |