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01-04-2003

Cientistas sugerem novas funções para o córtex pré-frontal


Cérebro

Cérebro Cientistas sugerem novas funções para o córtex pré-frontal Investigadores norte-americanos descobriram a região no cérebro que procura automaticamente um padrão a partir de uma sequência de acontecimentos, mesmo quando esta é completamente aleatória, indica um estudo publicado hoje na revista Nature Neuroscience. De acordo com cientistas do Centro Médico da Duke University (Carolina do Norte), foi esta busca compulsiva de padrões que permitiu aos homens primitivos escapar do perigo, ao reconhecerem, por exemplo, que o som de um ramo quebrado, seguido de um rugido, significava que um predador estava perto. Num artigo publicado na edição online da Nature Neuroscience, os investigadores Scott Huettel, Beau Mack e Gregory McCarthy explicam as suas experiências. Os cientistas pediram a um conjunto de indivíduos que observassem sequências aleatórias de imagens de círculos e quadrados projectadas num ecrã. Durante as experiências, os cientistas captaram imagens dos cérebros dos indivíduos através da técnica de ressonância magnética funcional (fMRI). A fMRI detecta um aumento do fluxo sanguíneo numa determinada região cerebral, sendo que esse aumento se deve a uma maior actividade das células do cérebro nesse local. Os investigadores concentraram-se no córtex pré-frontal, a região cerebral que se pensa estar ligada à chamada «memória de trabalho«. Esta é a memória dinâmica que as pessoas utilizam para armazenar informação relacionada com as tarefas que realizam no momento. «Pedimos apenas aos indivíduos que carregassem num botão com a sua mão esquerda quando vissem um círculo e com a mão direita no caso de ser um quadrado«, explicou Huettel. «Depois aproveitámos o facto de quando se apresentam longas sequências aleatórias se formarem pequenos padrões, como uma série de círculos ou uma sequência alternada de círculos e quadrados«, acrescentou. Os investigadores concentraram-se em verificar se a actividade cerebral na região do córtex pré-frontal mudava quando esses padrões ocasionais eram violados (por exemplo, quando um círculo interrompia uma longa série de quadrados sucessivos). Nestes casos, os cientistas detectaram alterações cerebrais e uma resposta mais lenta. «Ou seja, mesmo sabendo que estavam a ver sequências aleatórias os cérebros não puderam deixar de procurar padrões«, explicou Huettel. Segundo Huettel, esta descoberta permite trazer uma nova luz sobre o papel do córtex pré-frontal. «As nossas conclusões sugerem que esta região processa a informação de forma activa e dinâmica sobre o ambiente envolvente. Prepara o organismo para mudar o seu comportamento em função do que está a acontecer, não se limitando a memorizar informação«, disse. Estudos posteriores vão tentar perceber de que forma o córtex pré-frontal interage com outras áreas do cérebro no processamento desta informação. No entanto, de acordo com os cientistas, este mecanismo que foi muito útil ao homem para lidar com o mundo natural, pode não estar adaptado ao actual ambiente tecnológico. «Num ambiente natural quase todos os padrões eram previsíveis porque obedeciam às leis da física. Por exemplo, quando alguém ouvia um estrondo atrás de si, sabia que não era algo artificial e interpretava esse ruído como um sinal de perigo«, explicou Huettel. Hoje, acrescentou, estas relações causais nem sempre se verificam e o homem tem tendência para procurar padrões onde eles não existem, o que pode por vezes originar comportamentos supersticiosos. Lusa (8 Abr / 22:36)

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