As terraplanagens para o início da construção do ECOMARE na zona da lota na Gafanha da Nazaré já começaram e para a Câmara de Ílhavo esse passo significa o arranque de uma obra que pode marcar um ponto de viragem na dinamização das frentes ribeirinhas na zona do Forte da Barra e até da praia da Barra. Fernando Caçoilo espera que a obra de 4,5 milhões dedicada à investigação e transferência de tecnologia sobre questões do mar funcione como novo polo de atração.
“Finalmente temos a obra no terreno depois de várias peripécias que aconteceram no passado, desde a retificação do projeto até adiamento de candidaturas. Temos no terreno uma obra de 4,5 milhões com um prazo de execução de 8 meses. A Câmara é parte ativa com a UA e a Administração do Porto de Aveiro. É uma obra muito importante para o município, para o porto de Aveiro, para a Universidade e para a Região. É uma mais-valia para o município”.
Trata-se de uma unidade com condução científica da Universidade de Aveiro e da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem e vai nascer entre o Porto de Pesca Costeira e o Jardim Oudinot, em Ílhavo.
Fernando Caçoilo acredita que o investimento no Ecomare pode precipitar outros investimentos de índole privada naquela área junto ao Jardim Oudintot.
“O Forte, no âmbito do acordo com a APA, depende de investidores que assumam a recuperação. Todos lutaremos para que isso aconteça. Já esteve próximo mais não foi possível. Será mais fácil haver investidores com um ambiente de recuperação económica. Associando este equipamento acredito que o espaço destinado para equipamento hoteleiro no acesso ao Santo André possa ser importante. Temos a marina que não sendo fácil não está esquecida”. |