O presidente da Câmara de Aveiro diz que o aniversário da freguesia de São Jacinto celebrado este fim-de-semana não altera em nada a intenção de concluir os projetos que estão parados e acompanhar a qualificação da marginal que está na fase inicial. O autarca esteve em São Jacinto e manifestou o desejo de dar mais visibilidade à praia do concelho de Aveiro.
A principal preocupação vai para a ligação à sede de concelho que estará sempre dependente das ligações fluviais cujo futuro dependente do futuro da Move Aveiro.
“A travessia tal qual existe não é atrativa para nenhum operador privado. Aquilo que estamos a estudar é um modelo de gestão que possa, por integração com os transportes rodoviários, garantir a sustentabilidade seja para privados ou para a Câmara se optarmos por essa solução. Não podemos é continuar a ter uma operação que tem um prejuízo de meio milhão de euros. Isso é que nem pensar”.
Ribau Esteves em dia de festa na praia de São Jacinto com o autarca de freguesia a reclamar intervenções qualificadoras. Diz que nos últimos 8 anos faltou uma intervenção séria na freguesia. António Costeira lembra a frente ria, o cais dos pescadores, a degradação nas instalações dos antigos estaleiros e a paragem da obra do Centro de Alto Rendimento de Surf.
O autarca de Aveiro, Ribau Esteves, diz que há obras em curso e confia na resolução de problemas para dar centralidade a São Jacinto.
“Já está em obra a qualificação da frente ria da Polis Ria de Aveiro. É uma velha ambição. Depois há a obra do cais dos pescadores mas que tem um problema grave que é o visto do Tribunal de Contas por força da CMA não cumprir a lei dos compromissos. Conseguimos manter vivo o financiamento do PROMAR mas não está resolvido o problema do visto do TC. Lutamos para resolver o problema para que a obra decorra em simultâneo com a qualificação da frente de ria”. |