O presidente da União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã (UFO) afirma-se “altamente preocupado” com a situação da Praia do Furadouro. A destruição que o mar provocou na frente marítima, nomeadamente nos cafés e restaurantes do Furadouro, é um risco para a segurança das pessoas que deve ser acautelado.

Acompanhado por Nuno Sampaio Pinto e Jacinto Emerenciano, elementos do seu executivo, Bruno Oliveira acompanhou a situação, destacando que “o mar começou por entrar a Norte, depois passou para o Sul e agora avançou na parte Central da praia”.

O autarca acrescenta que “a situação está a tornar-se insustentável”. Defende que “é preciso agir rapidamente” e não entende porque é que o Ministro do Ambiente ainda não cumpriu a promessa de avançar de imediato com as obras de proteção. Recorde-se que essa foi uma promessa deixada aquando de uma visita ao Furadouro no início do ano.

Bruno Oliveira diz, mesmo, que face ao que aconteceu nos últimos dias “os 3 milhões de euros prometidos pelo Ministro do Ambiente já não chegam para salvar o Furadouro”.

A União de Freguesias volta a lembrar que a costa do concelho de Ovar “encontra-se classificada por entidades independentes como uma das mais frágeis e vulneráveis no território nacional”, pelo que a Assembleia da União das Freguesias pensa que “é igualmente necessário tomar medidas de investimento, com carácter de médio e de longo prazo, que permitam por um lado proteger as pessoas e seus bens e por outro continuar a promover a utilização das praias na época balnear, motor de fulcral importância para a economia local”.