A Quercus vai pedir à União Europeia que suspenda o financiamento comunitário ao Parque da Ciência e Inovação. É mais uma iniciativa contra a localização escolhida e que abrange terrenos maioritariamente na zona da Coutada. Nos últimos dias foi notícia a garantia de financiamento de fundos comunitários mas esse dado não foi ainda confirmado pelas entidades promotoras com a Universidade à cabeça.

A Quercus continua a dizer que o PCI “mais não é do que uma nova zona industrial a implantar nas margens da Ria de Aveiro” e que vai ocupar uma área de cerca de 35 hectares, “composta maioritariamente por terrenos agrícolas que se situam cumulativamente na Reserva Agrícola Nacional (RAN), na Reserva Ecológica Nacional (REN) e na Zona de Proteção Especial (ZPE) da Ria de Aveiro”, alegando que não foram “ponderadas outras alternativas fora da mesma para a implantação do projeto”.

“A queixa apresentada pela Quercus à Comissão Europeia apela a que seja levada a cabo uma verificação exaustiva de todos os procedimentos e suspensos de imediato todos os contratos de financiamento com fundos comunitários orçados em 28 milhões de euros, num total estimado de 35 milhões de euros, celebrados com os promotores deste projeto”, explica a Associação Ambientalista.

Em nota enviada à redação da Terra Nova, esta tarde, a Quercus diz que espera ainda resposta a um pedido de investigação ao Ministério Público sobre os procedimentos efetuados até ao momento.