Presença em Aveiro em negociações com a autarquia e presença no Parlamento para retomar reivindicações a propósito do IVA. Os empresários do setor das diversões querem tabelas mais reduzidas para a Feira de Março. Dizem que se trata da feira mais cara do Centro e Norte de Portugal. “É a mais cara do Norte do país, acima do Senhor de Matosinhos, Feira de São Mateus e São João”. Num setor em crise, o apelo vai fazer parte dos encontros desta semana.
A poucas semanas do arranque da temporada, são menos os empresários do ramo das diversões prontos a embarcar na volta a Portugal das feiras. A principal associação do sector, com mais de uma centena de sócios, estima em cerca de 20% a redução de empresas de divertimentos. Alguns desistiram dos carrosseis, outros venderam o negócio e arranjaram novos patrões em Espanha ou mesmo África.
“Venderam os divertimentos e foram para lá trabalhar como encarregados. A nossa mão de obra e os equipamentos vão para África”, disse Luís Fernandes, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão. Os protestos ruidosos do ano passado contra o aumento do IVA para 23% nas fichas dos carrosséis ainda não tiveram a resposta desejada. Por isso, os empresários decidiram ir à AR esta semana refrescar a memória dos deputados. “Temos reunião na quinta para puxar orelhas ao Governo”.
A contestação fica em “banho-maria” na esperança de apoios para manter a atividade. Esta semana, as empresas de diversão assentaram arraiais em Aveiro onde esperam conseguir licenciamentos mais em conta e outros incentivos que permitam garantir a animação da popular Feira de Março sem riscos de prejuízos. |