Os presentes num enterro realizado, recentemente, em Cacia, Aveiro, não podiam ter ficado mais estupefactos com aquilo a que assistiram, quando, durante a abertura da cova, ficaram ossadas a descoberto.
Maria Emília Silva, irmã do homem que foi a enterrar naquela tarde, está convicta de que os restos mortais que ficaram à vista de todos, entre eles, um crânio, pertenciam ao seu falecido pai e acusa o coveiro de falta de delicadeza. “Não teve cuidado nenhum, fez tudo à balda e tratou os mortos como se fossem animais”, disse, ao Diário de Aveiro.
O episódio aconteceu na tarde de dia 27, cerca das 16.30 horas. Durante o funeral de Manuel Silva, as ossadas foram revolvidas com a terra antes de o caixão ser colocado na campa, perante o olhar horrorizado das cerca de 15 pessoas que compareceram na cerimónia. “Nunca ninguém tinha visto nada assim, é difícil de acreditar que uma coisa destas possa acontecer durante um funeral”, disse Maria Emília Silva.
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